terça-feira, 5 de novembro de 2019

Reflexão - Dramatismo da subida do mar retira seriedade ao problema?


«Ninguém hoje tem dúvidas acerca do impacto das alterações climáticas presentes e futuras na vida do planeta, mas dramatizar o problema com base em suposições de estudos sem escala e sem detalhe é erradamente perigoso e desnecessário.
Nos últimos dias, todos fomos assaltados por um conjunto de notícias, umas mais alarmistas do que outras, acerca do desaparecimento de enormes manchas do território nacional, por volta de 2050, devido à subida do nível do mar.
Na região de Aveiro, o cenário apresentado é catastrófico, com o mar a entrar pela costa adentro, devolvendo ao território um aspeto semelhante àquele que já existiu no período anterior à nacionalidade, quando a foz do Vouga se localizava numa região onde é hoje a cidade de Águeda e depois se estendia por uma imensa baía até ao mar.
(…) Mas não se pode alarmar e intoxicar a opinião pública, não se pode dramatizar um problema ao ponto de fixar o caos como a meta, seguindo aquela velha lógica do “quanto pior melhor”.
Não, o território da Ria de Aveiro e os municípios que a circundam vão continuar em 2050 tal como hoje os conhecemos, esperemos até que melhor, porque temos essa responsabilidade e essa obrigação que nos foi “contratada” pelas gerações dos nossos filhos e dos nossos netos. A Ria de Aveiro é a nossa casa!»

Parece que estamos esclarecidos: o povo é sereno e a MARIA é que sabe. Fazendo fé nas palavras tranquilizadoras deste Movimento, a MARIA terá dados científicos e argumentos de sobra e de peso para menosprezar projeções feitas, como tudo indica, por gente que estudou, investigou e continua a pesquisar sobre esta coisa complicada que é a crise climática.

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