domingo, 18 de agosto de 2019

Reflexão – O impacto positivo de uma central a carvão… em Moçambique


Uma central a carvão projetada para Nacala-a-Velha, Nampula-Moçambique, não representa impactos fatais que impeçam o lançamento da obra, conclui o estudo de avaliação de impactos ambientais realizado pela IMPACTO, do conhecido escritor Mia Couto.
Tudo isto apesar de se alertar, em duas páginas inteiras, para vários impactos negativos. Sobre este negócio, alguém escreveu o seguinte ao blogue Macua, que citamos com a devida vénia: «(…) É criminoso uma empresa como a IMPACTO fazer um estudo afirmando que uma central a carvão não vai ter impacto na Baía de Nacala. Sr. Mia Couto, se ama o seu país, se há alternativas mais baratas e sem os impactos de uma central a carvão em Nacala a Velha, tem poderes para parar este projeto e instalar uma central solar ou eólica em Nacala não falta sol e vento. 
O Sr. Mia Couto é um homem inteligente que ama o seu povo, porque permite maltratar o seu povo desta maneira? (…) Existem alternativas, muito mais baratas para produção de energia elétrica (…) 
A energia eólica e solar estão muito mais baratas que a energia do carvão, basta fazer umas contas de merceeiro e verificar que se trata de um negocio ruinoso para Moçambique (…) A energia elétrica em Moçambique está cada vez mais cara, diminuindo a competitividade do pais para se instalarem mais indústrias. A central solar de Mocuba com 40 MW de potência, custou 76 milhões de usd, se fossem instalados 200 MW em Nacala a Velha custariam 380 milhões. A central a carvão irá custar 347 milhões de usd, para produzir os mesmos 200 MW de potencia instalados. A grande diferença é que a central solar, não vai poluir, vai trabalhar 30 anos a consumir o combustível solar que não tem custos, os Chineses irão vender na mesma os painéis solares e poderão financiar.(…)»

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