As bombas atómicas lançadas pelos EUA sobre Hiroshima e Nagazaki, em 6 e 9 de agosto de 1945, cremaram centenas de milhares de civis inocentes e as radiações estropiaram milhares de japoneses durante os cinco anos seguintes. O presidente Truman alegou a necessidade de evitar a morte de milhares de soldados norte-americanos se os EUA invadissem o Japão. E durante muitos anos, a propaganda norte-americana repetiu à saciedade que o lançamento destas bombas atómicas tinha salvado milhões de vidas.
Truman Forçou essa decisão contra opiniões frontalmente contrárias, como a do anterior presidente Herbert Hoover («O uso da bomba atómica, matando mulheres e crianças indiscriminadamente, revolta-me») e a do almirante William D. Leahy: «Penso que o uso desta arma bárbara em Hiroshima e Nagasaki não foi de modo nenhum uma ajuda material na nossa guerra contra o Japão. Os japoneses já estavam derrotados e prontos para se render por causa do bloqueio marítimo e do sucesso do bombardeamento com armas convencionais (…) A minha sensação é que, sendo os primeiros a usá-la, adotamos um padrão ético comum aos bárbaros da Idade das Trevas… Não me ensinaram a fazer guerra dessa maneira, e as guerras não podem ser vencidas destruindo mulheres e crianças».
Refira-se que naquelas duas cidades, tal como em outras, a população estava limitada a mulheres e crianças uma vez que o esforço militar japonês exigia o recrutamento de todos os homens válidos.
A verdade é que as bombas atómicas foram lançadas para meter medo à União Soviética de Stalin. Foi o próprio Truman que afirmou que a bomba atómica «iria manter os Russos na linha» e colocaria os EUA numa posição ideal para impor as nossas condições no fim da guerra». A administração Truman deixou de querer que Moscovo libertasse o norte da China (Manchúria) da ocupação militar japonesa como aliás Roosevelt, Churchill e Stalin tinham decidido na Conferência de Yalta em fevereiro de 1945. O próprio Churchill admite erealça este facto.
Mais tarde, o general Curtis Lemay desabafava com Robert McNamara, secretário da Defesa: «Se tivéssemos perdido a guerra teríamos sido todos julgados como criminosos de guerra».
Dado o uso injustificável e desnecessário de uma arma tão desumana e indiscriminada de destruição massiva como as bombas atómicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, Elizabeth Anscombe, professora de Filosofia das universidades de Oxfortd e Cambridge, considerou o presidente Truman assassino e criminoso de guerra. Ela afirmava que Truman deveria ter sido julgado por ter cometido alguns dos piores crimes de guerra e crimes contra a humanidade durante a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Rossen Vassilev Jr., Were the Atomic Bombings of Hiroshima and Nagasaki a War Crime and a Crime Against Humanity? - Global Research.
A polícia do Texas está a ser severamente criticada por ter feito uma parada com um negro, - bipolar e sem abrigo, detido por alegada invasão de propriedade privada -, algemado e com uma corda que amarrava as algemas a um polícia a cavalo. Um capuz chegou a ser enfiado na sua cabeça. A polícia local já pediu desculpas e prometeu rever esta prática que faz lembrar os horrorosos tempos da escravatura e da captura de escravos fugidos. Fontes: Newsweek, The Independent e The Hill.
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