- Portugal ocupa a 30ª posição no Índice de Transparência de 180 países. Para comparar com os índices de corrupção desde 1995, clicar aqui. O índice, que classifica 180 países e territórios pelos seus níveis percetíveis de corrupção no setor público de acordo com especialistas e empresários, usa uma escala de 0 a 100, sendo 0 altamente corrupto e 100 muito limpo. Mais de dois terços dos países pontuam menos de 50 no Índice deste ano, com uma pontuação média de apenas 43. Os resultados revelam que o contínuo fracasso da maioria dos países em controlar significativamente a corrupção está a contribuir para uma crise na democracia em todo o mundo. Embora existam exceções, os dados mostram que, apesar de alguns progressos, a maioria dos países não está a conseguir fazer incursões sérias contra a corrupção.
- «(…) Ao contrário do que afirmam o Governo e muitos fazedores de opinião, os professores não estão à espera de ser ressarcidos pelo que perderam durante o período da crise: como todos os outros trabalhadores dos setores público e privado perderam parte dos seus salários, vários subsídios de férias e de Natal, e cerca de 20 mil ficaram sem emprego. Que preço vai o país pagar quando não tiver professores qualificados para garantir a qualidade da formação das futuras gerações? Em 2019, apenas 0,2% dos docentes têm menos de 30 anos de idade. Doze dos 21 cursos de formação de professores tiveram este ano menos de dez candidatos e os melhores alunos não querem seguir a via do ensino. Nos mais velhos há exaustão e vontade de abandono. Desde que Cavaco Silva jogou com vários grupos profissionais, nomeadamente os professores, para obter uma maioria absoluta, que se acumulam problemas com este importantíssimo setor profissional e é evidente a necessidade de harmonizar e valorizar a sua carreira. Durante quatro anos o Governo nada fez para encontrar soluções e termina, desgraçadamente, a tratar os professores como grupo privilegiado e gastador.» Manuel Carvalho da Silva, in O Império dos Algarismos – JN 11mai2019.
Joana Mortágua desmonta os falsos mitos sobre os professores.
- O golpe de estado falhado na Venezuela não passou de uma encenação para ludibriar o exército venezuelano e a opinião pública norte-americana, escreve Dave Lindorf, na FAIR. E enquanto se intoxica e manipula a opinião pública mundial sobre a crise venezuelana, o governo da Nicarágua aperta a repressão sobre os seus opositores, reporta o insuspeito Washington Post.
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