quinta-feira, 7 de março de 2019

Bico calado

  • Três destacadas figuras angolanas foram oficialmente identificadas em Espanha, como tendo sido os receptores de subornos por parte da companhia espanhola de armas Defex. VOA.
  • Esmifram-se para prender Rui Pinto, mas deixam à solta Ricardo Salgado. Ana Gomes, Twitter. Via Record.
  • «De uma modesta família de agricultores de [Mata] Condeixa-a-Nova ao convívio com a elite do futebol mundial, a história da ascensão de Nélio Lucas, rosto visível (mas pouco) da controversa Doyen Sports, facilitador de negócios opacos, íntimo de oligarcas da ex-URSS e especialista em factos alternativos. (…) Em menos de três anos, a Doyen — que tem sede em Malta, um paraíso fiscal, e escritório em Londres — converteu-se num dos maiores e mais conhecidos fundos de investimento do futebol: (…) em 2000, pagou duas multas (de €600 e €720, respetivamente) por ter passado dois cheques sem cobertura; em 2002, cometeu um delito fiscal, pelo qual teve de pagar €1190 cinco anos depois; em 2008, teve o automóvel, um veículo da marca BMW, penhorado por causa de uma dívida de 2001. (…) Detém 20% do capital da Doyen Sports Investments e 50% da Vela Management, uma empresa de representação de futebolistas, também sediada em Malta (onde os negócios estrangeiros pagam menos de 10% de impostos), que presta serviços à Doyen e que ele divide com Mariano Aguilar, ex-jogador do Atlético de Madrid — na Vela, recebe €450 mil anuais e 10% de comissão por cada transferência. (…)» Nelson Marques, O misterioso sr DoyenTribuna Expresso 9set2017.

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