sexta-feira, 13 de julho de 2018

Bico calado

Foto: Der Spiegel.
  • O Senado irlandês aprovou uma lei que proíbe a importação de produtos israelitas produzidos em colonatos plantados em territórios palestinianos, informa o Irish Times. Grande Irlanda, muito coerente. A Irlanda sabe, pela sua própria história, pela luta que travou contra o colonislismo britânico, o valor da solidariedade.
  • As desordens voltaram a Belfast? ITV.
  • As receitas do Casino de Espinho (Violas/Solverde) registaram um crescimento de 9,1% no primeiro semestre de 2018; as do Casino da Figueira da Foz (Amorim Turismo) cresceram 7,3%. Maré Viva 11jul2018.
  • A Turquia partilha 822 Km de fronteira com a Síria. Na sequência dos conflitos armados naquele país, plantou-se um muro de 764 Km entre os dois países. Tudo patrocinado pela União Europeia, conta o insuspeito alemão Der Spiegel de 29 de março de 2018.
  • Uma obscura petrolífera está por trás da guerra por terras disputadas entre Israel e Síria. E do conselho de administração dessa petrolífera fazem parte um ex-diretor da CIA, um ex-vice-presidente dos Estados Unidos, um magnata banqueiro e um magnata dos media. A petrolífera é a Genie Oil and Gas e respetiva filial Afek Oil and Gas, e os artistas são, respetivamente, James WoolseyDick CheneyJacob Rothschild  e Rupert Murdoch. I am awake.
  • Este pensa que descobriu a pólvora: «A relação dos jogadores com os clubes, tal como a vida nas entidades, incluindo empresas, transformou-se em algo parecido com a relação do passageiro com o autocarro. Um entra e sai na paragem que convêm, no horário que convém e que a transformação digital se não houver sabedoria no governo dos povos poderá vir a agravar. O amor à camisola, a lealdade, a dedicação como elos de pertença a uma comunidade portadora de uma identidade moldada no curso das gerações, parece ter perdido significado e deixado de ser valorizado ou estimulado.».
  • «(...) Depois de a Croácia eliminar a Rússia, o defesa-central croata Vida gritou “Glória a Ucrânia” num vídeo de exaltação ao regime fascista de Kiev. Antes disso, no final da vitória sobre a Argentina (3-0), na fase de grupos, o central Lovren partilhou um vídeo nas redes sociais em que aparece ao lado de outros jogadores croatas a cantar “Bojna Cavoglave”, tema usado pelos Ustase, movimento nazi que assumiu o poder no Estado Independente da Croácia durante a Segunda Guerra Mundial, e que levou a cabo uma “purificação racial” em que as milícias fieis ao governo executaram centenas de milhares de pessoas, entre sérvios, judeus, ciganos e antifascistas. Em 2015, no desafio com a Itália, um pedaço do relvado próximo do centro do terreno foi cortado pelos jardineiros croatas de modo a formar uma cruz suástica. Em 2013, no final do jogo que classificou a Croácia para o Campeonato do Mundo do Brasil, Simunic, que era o capitão da seleção croata, cantou, juntamente com a claque, cânticos nazis, enquanto fazia saudações nazis. Atualmente – mas o que é isso em comparação com a mestria deles com a bola – Lovren e Luka Modric são suspeitos de envolvimento num esquema de corrupção que envolve transferências destes jogadores. (...)» Abílio Hernandez, FB.

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