Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Bico calado
Uma repórter da CNN, cobrindo os impactos de um alegado ataque químico na Síria, cheira o interior de uma mochila e diz que «de facto há algo que pica». Tudo feito sem máscara ou outro qualquer tipo de proteção. A cena mereceu a respetiva desmontagem humorística no Jimmy Dore Show. Sublinhe-se que já Robert Fisk denunciara toda a encenação à volta deste alegado ataque químico na Síria. Via The Antimedia.
Um ativista dos direitos humanos, professor de direito da Columbia University, foi detido no aeroporto de Tel Aviv para interrogatório, após o qual foi recambiado para os EUA. Common Dreams.
O consultório do Dr. Harold Bornstein foi invadido por um grupo de pessoas a mando de Trump para confiscar fichas com dados pessoais sobre o atual presidente dos EUA. Isto ocorreu dois dias depois do médico, entrevistado por um jornal, ter dito que passara, durante anos, receitas de um remédio para estimular o crescimento capital de Trump. NBC.
«(…) A afirmação “Há um pacto de silêncio dos partidos sobre Manuel Pinho” é falsa. Sucede pior com o ministro dos vistos Gold, o vice-PM dos submarinos, Miguel Relvas com os 6 milhões de euros dados à Tecnoforma, de Passos Coelho, cuja devolução, por burla, a UE exigiu, e a quem a PGR, contra o que admitiu, perante as provas da UE, não reabriu o processo, quiçá por distração. E que dizer do manto de silêncio sobre os bancos? Essa afirmação podia ser feita, e devia, em relação às ações da SLN/BPN, que um ex-PM comprou e vendeu com substanciais mais-valias, e, mais recentemente, aos casos de Agostinho Branquinho, L. Filipe Meneses, Hermínio Loureiro, Virgílio Macedo, Marco António e Valentim Loureiro, alegados autores do desvio de muitos milhões de euros, em municípios do PSD, revelados na revista Visão [n.º 1278, de 31/8 a 6/9/2017] e ignorados pela PGR. (…)» Carlos Esperança, FB.
«(…) Nos países em que a cultura e a arte não conseguem viver e impor-se pela sua relação directa com os povos que as semeiam, cultivam e colhem, das duas, uma: ou o Estado acha que, paciência, temos pena, mas não há nada para ninguém, desengomem-se, mudem de profissão ou emigrem; ou o Estado acha que vale a pena fomentar a vida artística e cultural do seu povo e decide apoiar os seus artistas. Quando isto acontece, quase sempre a maioria dos agentes culturais e dos criadores artísticos, para trabalharem e viverem do seu trabalho, têm de se descobrir e perfilar, como Goethe, de chapéu na mão e cerviz flectida, perante os príncipes do seu tempo. E têm de aceitar os truques, as contumélias e o videirismo que a vida da corte exige e promove, para recolherem algumas migalhas do banquete orçamental. Esquecem uma obviedade muito antiga: não há memória de que povos que não cultivam a arte e a cultura tenham alguma vez parido príncipes cultos e esclarecidos. (…)» Luís Filipe Rocha, in Os artistas e o Estado - Público 2mai2018.
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