Foto: Graham Hancox
- «Marcelo Nuno, PR, deu uma entrevista telefónica à jornalista Alexandra Tavares-Teles, na revista Notícias Magazine, suplemento dominical do DN, recordando, ‘como viveu o 25 de Abril’, data que amanhã se celebra. O PR, refere a resposta que deu ao pai, um influente ministro da ditadura, depois de este lhe ter dito que Marcelo Caetano lhe garantira que vinham a caminho de Lisboa tropas fiéis ao governo. Marcelo afirmou: «Disse-lhe o que sabia. ‘Não, pai, não vêm forças nenhumas, não pensem nisso, isto está a correr rapidamente. Acabou.’» E a jornalista perguntou-lhe: «De onde vinha essa certeza?» Marcelo respondeu com aquela candura que usa na intriga e nos afetos: - O António Reis [militante e dirigente político ligado ao PS] tinha-me avisado da proximidade do 25 de Abril com alguma precisão. E embora o meu pai fosse dos membros do governo teoricamente mais bem informados, percebi, naquele momento, que, de facto, estava muito pouco informado. Penso que ele terá transmitido a informação a Marcello Caetano e que este terá respondido: “Esse Marcelo Nuno só traz más notícias. Isso são coisas do contra». (* In Notícias Magazine, 22 de abril de 2018, pág. 20, 3.ª coluna.) Não sei o que mais admirar, se a insensatez do jovem político António Reis, a devoção filial ao ministro fascista ou a maldade da denúncia da Revolução ao governo e a traição à (in)confidência do amigo. Aliás, era interessante saber quando foi «aquele momento», o da indiscrição de António Reis a Marcelo Nuno ou o da delação ao governo, através do [pai] ministro de Caetano. Felizmente, Marcelo Caetano não o levava a sério.» Carlos Esperança, in O que levou Marcelo a denunciar a Revolução? FB.
- Curar doentes é mau para o negócio, diz a Goldman Sachs. Zap.
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