quarta-feira, 18 de abril de 2018

Bico calado

  • Mark Taliano, de Damasco: o ataque com armas químicas não aconteceu. Foi um «hoax/false flag usado como pretexto para uma escalada de crimes de guerra na Síria. A apresentação dramatizada incluiu a filmagem de “vítimas” num hospital local, para onde foram lavadas para serem “descontaminadas”. Os moradores da zona garantem que foram aterrorizados pelos terroristas ocupantes, não pelo presidente Assad, que eles apoiam. OAN. Via Global Research.
  • «Há anos que Israel abastece regularmente rebeldes sírios perto da sua fronteira com dinheiro, comida, combustível e apoios médicos, um envolvimento secreto na guerra civil do país inimigo, com o objetivo de implantar uma zona-tampão povoada por forças amigas. O exército israelita está em comunicação regular com grupos rebeldes e a sua assistência inclui pagamentos não revelados a comandantes que ajudam a pagar salários de combatentes e comprar munição e armas, segundo entrevistas com alguns combatentes sírios. Israel estabeleceu uma unidade militar que supervisiona o apoio na Síria - um país com quem tem estado em guerra há décadas - e reservou um orçamento específico para a ajuda, disse uma pessoa familiarizada com as operações israelitas.» (sic) Rory Jones in The Wall Street Journal de 18jun2017. Também no Independent, no Times of Israel, no Haaretz, e na insuspeita Newsweek.
  • «E foi preciso uma pequena estação de rádio irlandesa para entrevistar Robert Fisk em Douma, e com tantos media grandes e de referência por lá. Pior foi ver Richard Hall (BBC), Dan Hodges (Mail) e Brian Whitaker (Guardian) criticarem-no a partir dos seus sofás confortáveis. Mas a parte mais importante da reportagem de Fisk não foi o levantar de enormes dúvidas acerca da veracidade do alegado ataque com armas químicas. A parte mais importante da sua reportagem são as provas concludentes de que os Capacetes Brancos fazem parte das fações jidaistas que o Ocidente tem armado, financiado, treinado, aconselhado e apoiado, ao lado da Arábia Saudita e IsraelCraig Murray.
  • Macron, Sr. Pequeno Napoleão, disse Marisa Matias no Parlamento Europeu.
  • 7 mil pares de sapatos cobrem a relva do Capitólio em homenagem às crianças abatidas a tiro desde o massacre da escola primária de Sandy Hook, no Connecticut, em 14 de dezembro de 2012. Como as matanças têm sido limpinhas, feitas com armas vendidas legalmente, seria impossível vermos Theresa May, Boris Johnson e Emmanuel Macron atacar os EUA com bombas e mísseis para os castigar por causa destas matanças de crianças.
  • O embaixador de Israel nas Nações Unidas faz neste momento o trabalho de cicerone a 40 colegas (Sérvia, Jamaica, Bósnia-Herzegovina, Hungria, Libéria, Ucrânia, Uganda, Eslovénia, Malta, Moçambique e Etiópia) na véspera do dia da independência e que marca a expulsão de cerca de um milhão de Palestinianos para dar lugar a Israel. MEM.
  • «O caso Skripall teve um desenvolvimento inesperado. Tanto o laboratório militar de Porton Down como a OPCW (Organização para a Proibição da Armas Químicas, na sigla em inglês) não conseguiram identificar o agente químico usado na tentativa de envenenamento de Sergei Skripall e da sua filha Youlia. A OPCW enviou as amostras que Londres lhe tinha facultado para o laboratório suiço Spiez, laboratório que é referência mundial nos estudos técnico-cientificos das ameaças derivadas de acidentes nucleares, biológicos e químicos. O agente químico foi identificado como BZ, nunca produzido na União Soviética ou na Rússia. Quem o produz são os Estados Unidos da América e o Reino Unido e quem os usou ou usa os países da NATO. A OPCW já noticiou qual o agente químico utilizado, ocultando quem o produz e quem o detém o que, no mínimo, é pouco sério. O que dirão agora Theresa May e Boris Johnson, depois de tantas certezas e da guerra diplomática que desencadearam? Que dirão Trump e Macron? E os outros países que tão pressurosamente alinharam com as teses desses farsantes? E os media sempre tão apressados a ribombar tambores com as diatribes dessa gente? (…).» Manuel Augusto Araújo, in A grande farsa Praça do Bocage.

Sem comentários: