Photo: Danae Wolfe/Strange Animals.
- «(…) olhando para trás, vemos que Rui Rio apoiou esse mesmo Santana Lopes em 2004, de quem era o número dois, durante as tais “trapalhadas” que agora critica — defendeu-o antes, durante e depois do mandato do Governo. E há um detalhe: nesse mesmo período, um outro social-democrata, Marcelo Rebelo de Sousa, agora Presidente da República, massacrava Santana nos seus comentários de domingo na TVI, exatamente por causa das tais “trapalhadas“» Rui Pedro Antunes, in Observador.
- «(…) No PSD o processo está limitado à “arregimentação” de militantes pelos caciques que apoiam cada um dos candidatos, ganha aquele que conseguir pagar a quota de mais militantes adormecidos ou que conseguiu inscrever mais novos militantes dentro do prazo estatutário. Quando Santana Lopes pediu mais tempo por partir atrasado estava mais preocupado com a possibilidade de pagar mais quotas ou inscrever mais falsos militantes. (…) no PSD quem ainda manda no aparelho, são as lideranças locais e distritais eleitas no tempo de Passos, têm um peso determinante na escolha do próximo líder. (…) A prazo a situação é ainda mais ridícula, teremos um novo líder mas as estruturas controladas por Passos Coelho escolherão a maioria dos candidatos a deputados nas próximas legislativas. Antes disso será a máquina de Passos Coelho a escolher a maioria dos delegados ao próximo congresso. Em vez de um congresso para projetar o próximo líder e mostrar no que ele é melhor e diferente do antecessor, teremos uma romaria de homenagem a Passos Coelho.(…)» O Jumento.
- «Descobri que para alguns opinion makers uma mulher que chora é fraca. E se é fraca é incompetente, não serve. Já se um homem chora, bom, aí é sinal de grande sensibilidade. O que é uma forma absolutamente misógina e sexista de abordar a questão (…) Senti que se tivesse sido um homem a passar pelas mesmas circunstâncias talvez tivesse merecido mais respeito.» Ex-ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, in Público.
- «(…) Em 2015, o Papa Francisco publicou a Carta encíclica Laudato Si. É um alerta para a Igreja e para a humanidade sobre a responsabilidade de todos no cuidado da Casa Comum. Enquanto católicos portugueses, temos o dever de assumir e interrogar o que fizeram e fazem os bispos portugueses nas suas dioceses, os párocos nas respectivas paróquias, que iniciativas lançaram nas suas intervenções? Mas não só. Que fizeram os responsáveis pela orientação ecológica da catequese e, no mesmo sentido, quais são os programas dos colégios católicos, da Universidade Católica, dos movimentos nacionais e diocesanos, da Rádio Renascença, das congregações religiosas para fazerem uma virtuosa mudança climática no país, isto é, vencer a indiferença? Não vale a pena, no fim do Verão, lamentar a ausência das comunidades locais na prevenção e nos cuidados a ter para que não se repita o que poderia ter sido evitado. (…)» Frei Bento Domingos, in Lembrar as vítimas não evita novas vítimas - Público 7jan2018.
- «Ora, nada mais falso. O Expresso, a Sábado, a Visão, a SIC e toda, mas toda a comunicação social, escrita, falada e vista está CONTRA o Governo de ANTÓNIO COSTA e esses que fazem na Comunicação Social uma CENSURA antisocialista, anticomunista e antibloco de esquerda é que estão pagos pelos interesses capitalistas que não se satisfazem com o mercado livre e a possibilidade de fundarem uma empresa na hora, mas querem fazer do Estado o seu negócio principal, isto é, apropriarem-se dos sistema de saúde como negócio e da segurança social, etc. A ganância capitalista não tem limites. Se fosse possível, o País seria governado por uma empresa como a quase falida Impresa que terá vendido a um jornalista sem dinheiro por dez milhões de euros quase uma dúzia de revistas, pelo que dizem por aí. Custa-me a acreditar que aquilo tenha esse valor, talvez sejam 10 ou 100 mil euros apenas.(…)» Dieter Dillinger, FB.
- Regando quando chove. FB.
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