sábado, 30 de dezembro de 2017

Bico calado

  • «(…) Como ninguém fiscaliza orçamentos para a reconstrução, com a possível concertação de preços entre empreiteiros, nem a qualidade das obras, sob a forte pressão mediática e os constrangimentos sociais de localidades em que todos se conhecem, as tragédias de muitos e o benefício de poucos vão repetir-se em sítios diferentes (…)» Carlos Esperança, FB.
  • «(..) Ver Santana Lopes e Rui Rio ficarem chocados com esta lei é o tipo de lição de moral que não consigo aceitar. É como ver Maradona chocado com o doping no ciclismo. Ou ver Assunção Cristas, agora, depois de meses e reuniões mais secretas do que aquelas a que vai o Nuno Magalhães na casa Mozart, vir dizer que saltou fora. Imagino que jamais o CDS vai aceitar devoluções e IVA, a não ser que venham em nome de um Jacinto Leite Capelo Rego. O CDS é o partido que fica do outro lado do muro a guardar enquanto os outros vão roubar as nêsperas, mas se aparece o dono diz que os outros foram às nêsperas. (…) João Quadros, in Quanto mais me financias, mais gosto de ti - JNegócios 29dez2017.
  • «Carlos Moedas, o ex-secretário de Estado de Passos Coelho, correia de transmissão da Troika e agora Comissário Europeu, disse em entrevista ao DN que agora em Bruxelas é ”muito mais feliz“e do alto do 6º piso do edifício  Berlaymont, afirmou a este jornal: ”Quem não estiver de acordo com os valores europeus não deve estar connosco“. Mas digníssimo Comissário Europeu a que valores europeus em concreto se refere? Ao da solidariedade como se tem visto com os emigrantes, como se viu no caso da Grécia…? Ao da transparência, como se tem visto no funcionamento da Comissão ou do Eurogrupo de que o caso Varoufakis é exemplar? Da igualdade entre Estados em que como diz o seu Presidente: a França é a França! Da democracia em que os Referendos quando não dão o resultado querido são repetidos até darem o resultado certo? Da coesão económica e social? Do nivelamento por cima? Do respeito pelos povos e países por parte do BCE – orgão não eleito -e dos burocratas de Bruxelas como se viu no caso BANIF, Caixa Geral de Depósitos … Do ”Estado de Direito” – com as suas leis, directivas e regulamentos ditados pelo Directório das grandes potências?» Abril de Novo Magazine.
  • «A ideia lançada pelos socialistas europeus de desafiar a Comissão Juncker a considerar Malta, Luxemburgo, Holanda e Irlanda verdadeiros paraísos fiscais da União Europeia deixou o Parlamento Europeu literalmente partido ao meio. Ao recolher 327 votos a favor, 327 contra e 24 abstenções, a iniciativa acabou chumbada pela diferença de apenas um voto, uma vez que em caso de empate prevalece o chumbo. Na hora de carregar no botão, 17 eurodeputados do Partido Socialista Europeu (PSE) votaram contra e quatro abstiveram-se. O único socialista português a votar contra foi Pedro Silva Pereira, que não acompanhou o sentido de voto dos restantes seis socialistas portugueses presentes no plenário. Entre os portugueses que votaram contra estiveram, além de Silva Pereira, Paulo Rangel, José Manuel Fernandes, Cláudia Monteiro de Aguiar, Sofia Ribeiro e Fernando Ruas (PSD), Nuno Melo (CDS) e José Inácio Faria (Partido da Terra); o social-democrata Carlos Coelho não pôde estar presente.» Público.


Sem comentários: