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Racionar a água é uma hipótese teórica, diz o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, citado pelo Público. O outro também dizia que o povo era sereno.
O que estão a fazer 25 cidades contra a falta de água?
Segundo o Público, por ordem alfabética:
- Aveiro: redução dos períodos de rega dos jardins e campanhas de sensibilização junto da comunidade.
- Beja reabilita redes. A autarquia colocou limitadores de caudal em todas as torneiras de locais públicos, de casas de banho e das piscinas municipais e instalou nas piscinas e nos pavilhões municipais novos chuveiros que permitem uma redução do consumo da água.
- Bragança tem em curso o corte total da rega de nos jardins públicos e paragem das fontes luminosas.
- Caldas da Rainha aperta controlo das reservas.
- Cascais: metade das lavagens das ruas da cidade é feita com água residual tratada, evitando o desperdício de água potável. Outra medida em marcha é a cobertura do solo com pastagens e vegetação herbácea, estimando que reduz em 35% a velocidade de escorrimento da água e potencia a infiltração nos solos.
- Coimbra aposta nos contadores inteligentes.
- Évora prepara campanha de sensibilização da população para a importância da poupança de água no concelho, para a sua utilização racional, incluindo informação sobre as medidas e atitudes a adoptar.
- Faro restringe lavagem com água; está a reformular canteiros com espécies da flora autóctone ou edafo-climaticamente bem adaptadas ao local, aplicando o mesmo princípio aos canteiros novos e separadores.
- Guarda monitoriza barragem do Caldeirão; a rega dos espaços públicos está a ser apenas feita uma vez por semana e apenas para manutenção das zonas verdes; redução para cinco por cento na água usada nas regas, limpeza e fontes.
- Leiria fechou praticamente todos os sistemas de rega, processo que ainda se encontra a decorrer, com excepção dos espaços com plantações novas, com necessidade de rega.
- Lisboa restringe rega.
- Mangualde deixou de lavar a rua com água da rede pública e fechou fontes e fontanários que usam água do sistema.
- Matosinhos desligou a rega dos jardins, entendendo que a humidade noturna é suficiente para esse efeito. Com a entrada em funcionamento do novo sistema de tratamento secundário da ETAR de Matosinhos, as águas residuais tratadas passam a ser utilizadas para as regas e lavagens.
- Nazaré - o parque da Pedralva, a maior mancha verde dentro da vila, está a ser regado com recurso à água do lago ali existente, ao mesmo tempo que a irrigação dos restantes espaços ajardinados está a ser reduzida para um terço.
- Nelas - as piscinas municipais encerraram no início do mês de Novembro e foi proibida a utilização de água para a rega de jardins públicos ou privados.
- Oeiras diz ter cancelado novas plantações ou ressementeiras de relvados e encerrado, de forma permanente, a rega dos espaços verdes de menor dimensão. Já os parques urbanos, os jardins históricos ou de carácter patrimonial serão mantidos sob regimes hídricos mínimos para garantir a sobrevivência das espécies, explica.
- Penalva do Castelo, de forma a prolongar a água que ainda existe. No concelho de Viseu 47 mil habitações estão ligadas ao sistema de rede pública.
- Portalegre - cortou toda a rega em jardins e espaços públicos; tem também restringido as lavagens de arruamentos.
- Portimão suspendeu a lavagem de ruas; através da empresa municipal, EMARP, tem prevista uma campanha de sensibilização para a poupança de água no “Notícias do Ambiente”, folha mensal enviada junto com a factura de serviços ambientais de água de abastecimento, águas residuais e resíduos urbanos aos 50 mil clientes. Vai parar fontes e lagos ornamentais que não funcionem em circuito fechado e restringir as regas e os desperdícios associados.
- Porto não tem em curso qualquer medida especificamente desenhada para a situação actual de seca e diz não existir até ao momento qualquer previsão de restrição ou constrangimento ao regular fornecimento de água ao município do Porto.
- Sintra beneficia de medidas anteriores e não tem estratégia especial de poupança de água.
- Viana do Castelo quer reduzir em 50% no consumo de água para a lavagem das ruas da cidade, que suspender as regas que utilizam água para consumo público e para metade do plano de regas dos espaços verdes e jardins que utilizam água não tratada.
- Vila Franca de Xira reduziu o tempo de utilização da água para rega e limpeza de ruas/espaços públicos. Os caudais das fontes ornamentais, que são de tipo fechado, também foram reduzidos.
- Vila Real não tem racionamentos em curso. Há algum tempo que foram cortadas as regas a todos os espaços públicos. Equaciona a interrupção do fornecimento a fontanários e tanques públicos, principalmente nos territórios rurais.
- Viseu tem em marcha, desde Junho, uma campanha de sensibilização junto da população para redução dos consumos de água. Tem jardins que já não estão a ser regados e para outros recorre a furos e aquíferos naturais. A limpeza das ruas está a ser feita de forma “conservadora” com água dos poços que foram entretanto reactivados e com outra não tratada transportada por camiões da autarquia e que resulta do tratamento através do processo de ozonização da água da ETAR que serve o concelho.
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