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27 cientistas do Departamento de Energia dos EUA foram impedidos de participar na Conferência Internacional de Energia Atómica Nuclear, sobre reatores super-regeneradores a neutrões rápidos, em Ekaterimburgo, Rússia, no final de junho.
Apesar de se terem inscrito e enviado antecipadamente os sumários das suas intervenções, o departamento proibiu os cientistas de viajarem para a Rússia. Eles próprios recusam apresentar razões para o que aconteceu e remetem para as hierarquias, que se mantêm caladas.
Razões económicas, provocadas pelos cortes da administração Trump nos orçamentos de alguns departamentos, parecem não ter sido o principal motivo.
Outrossim quanto à fobia de Trump contra a ciência, responsável pela proibição de divulgação de dados científicos e da participação de cientistas em eventos públicos.
A razão principal terá a ver com o próprio local da conferência: a Rússia. É que as relações entre Trump e Putin têm vindo a degradar-se significativamente nos últimos tempos pelos imbróglios frequentemente referidos pelos media.
As próprias relações nucleares entre os Estados Unidos e a Rússia também estão desgastadas. Em outubro passado, em resposta às sanções dos EUA, Putin suspendeu um acordo entre os EUA e a Rússia para eliminar o excesso de plutónio destinado a armas, um acordo para cooperar com os Estados Unidos em investigação relacionada com energia nuclear, e um pacto entre o departamento de Energia e a Rosatom, a empresa de energia nuclear do estado russo, para realizar estudos de viabilidade na conversão de seis reatores de pesquisa russos para urânio mais seguro e pouco enriquecido.
Sublinhe-se que nesta conferência participaram cientistas de mais de 20 países, nomeadamente a China, a França, a Alemanha, a Índia, o Japão, a Coreia do Sul e a Suécia.
HP.
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