Afinal é relativamente fácil cracar vários sistemas de votação eletrónica...
- O melhor jogador do mundo iniciou a temporada em Madrid. Desta vez na Justiça, acusado pela Autoridade Fiscal e Aduaneira de lhe dever 14,7 milhões de euros de impostos.
- «(…) Há quase dois anos que o país vive num constante clima de tensão e conspiração, com uma solução governativa a que jornalistas alegremente se habituaram a designar com um insulto, a “geringonça”, e que já foi acusada de tudo, desde de ter tomado o poder com um semi-golpe de Estado até ter gerido tragédias ocultando mortos. Nada disto é verdade. E os jornalistas que hoje se queixam de estarem a cair em descrédito têm apenas de culpar-se a eles próprios, pois fizeram parte deste novo normal do país, em que todos os dias é sugerido que o Governo e os partidos de esquerda estão a sovietizar o país às escondidas. Actualmente, assistindo a um noticiário no televisor, qualquer português ficaria com a sensação de que vive num país que arde descontroladamente, governado por um executivo frágil, incompetente e em permanente estado de desagregação. Enquanto isso, o país tem vindo consistentemente a registar os melhores resultados em índices económicos e sociais das últimas décadas, batendo vários recordes associados ao crescimento económico e sendo apontado como um caso de notável sucesso entre parceiros europeus. A diferença entre a desconfiança que é anunciada nos jornais e a esperança que se vive nas ruas revela que este jornalismo não está a retratar a realidade. É tão simples quanto isto. (…)» Uma Página Numa Rede Social. FB.
- «(…) Para compreendermos por que provavelmente não haverá saída não violenta para a crise da Venezuela temos de saber o que está em causa no plano geoestratégico global. O que está em causa são as maiores reservas de petróleo do mundo existentes na Venezuela. Para os EUA, é crucial para o seu domínio global manter o controlo das reservas de petróleo do mundo. Qualquer país, por mais democrático, que tenha este recurso estratégico e não o torne acessível às multinacionais petrolíferas, na maioria, norte-americanas, põe-se na mira de uma intervenção imperial. (…) Foi por esta razão que o Iraque foi invadido e o Médio Oriente e a Líbia arrasados (neste último caso, com a cumplicidade ativa da França de Sarkozy). Pela mesma razão, houve ingerência, hoje documentada, na crise brasileira, pois a exploração do petróleo do pré-sal estava nas mãos dos brasileiros. Pela mesma razão, o Irão voltou a estar em perigo. (…)» Boaventura Sousa Santos in Em defesa da Venezuela – Público 29jul2017.
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