Macho Arouquês , Mizarela. Foto de Carlos Poças.
Os preços da alimentação terão que aumentar substancialmente para refletirem o custo ambiental da agricultura industrial, sugere uma investigação de cientistas alemães citada pela Detsche Welle.
Cientistas da Universidade de Augsberg advertem que se os custos reais associados à moderna agricultura industrial fossem tidos em consideração, os preços finais ao consumidor seriam, pelo menos, 10% mais caros.
Há muito nitrogênio tanto do lado dos fertilizantes minerais como do estrume na agricultura alemã, o que causa problemas para o ecossistema e a saúde humana, considera Tobias Gaugler. O problema é que a agricultura industrial acaba por produzir muito mais nitrogénio, uma vez que os métodos agrícolas utilizados são muito mais intensivos em termos de recursos, descobriu o estudo. Para não falar na poluição do ar, na degradação do solo e nos impactos da aplicação de antibióticos no gado.
Há, por isso, enorme pressão junto do governo alemão para garantir que os custos escondidos, como o da filtragem dos nitratos para purificar a água de consumo humano. São de facto incluídos no preço final.
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