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- «Para salvar o seu emprego, apesar das implicações para o partido Conservador e para o país, Theresa May submeteu-se desesperadamente a uma aliança com o DUP, um partido contra o direito ao aborto e contra os homossexuais. São um grupo de fanáticos religiosos e opositores às alterações climáticas e que exigiram o regresso da pena de morte - um grupo de extremistas. A hipocrisia de May é tremenda - se Jeremy Corbyn é um "simpatizante do terrorismo", então o que será Theresa quando se unir ao DUP, um partido pública e politicamente apoiado pelo Red Hand Commando (classificado como organização terrorista com dezenas de assassinatos civis à sua conta), a Ulster Volunteer Force (classificada como organização terrorista - com mais de 500 assassinatos) e a Ulster Defence Association (mais de 400 assassinatos)? Estes apoiantes do DUP são grupos paramilitares e vigilantes. Agem, muitas vezes, sob pseudónimos para evitarem serem rotulados de terroristas pelo governo britânico e foram responsáveis por centenas e centenas de assassinatos comprovados. É infindável a sua lista de crimes de carros-bomba, de tiros nos joelhos, de assassinatos, de brutalidades e intimidação. 85% das vítimas eram civis.» Graham Vanbergen in TruePublica.
- «Na semana passada, a morte do poeta Armando Silva Carvalho coincidiu com uma jornada excursionista de jornalistas da imprensa, da rádio e da televisão, promovida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, à aldeia de Estevais, para apresentação de um livro sobre Trás-os-Montes, de José Rentes de Carvalho. Sabemos que foi uma campanha bem sucedida porque no dia seguinte houve abundantes notícias e reportagens sobre a aldeia de Estevais e o filho ilustre da terra. Vemo-lo numa fotografia publicada neste jornal, caminhando nas ruas da sua aldeia, seguido por uma pequena multidão de fotógrafos, cameramen e outros profissionais. Comparada com a generosidade jornalística a que esta excursão étnico-literária teve direito, a morte de um dos nossos grandes poetas contemporâneos [Armando Silva Carvalho] teve uma repercussão escassa, demasiadamente escassa. (…) Que direito temos nós de lhe atribuir uma tarefa que não está no horizonte das suas promessas? Fazer dos media o alvo de todas as críticas, a propósito de matérias das quais eles se alhearam há muito, é errar o alvo e uma perda de tempo. (…)» António Guerreiro in Criticar os media em vão – Público 9jun2017. Via Ardina.
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