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Em 2015, mais de um quarto dos lucros dos 20 maiores bancos da zona euro foram conseguidos em paraísos fiscais, sobretudo no Luxemburgo e na Irlanda, denuncia um relatório da Oxfam. O relatório concentra-se em paraísos fiscais europeus onde cinco bancos (RBS, Société Générale, UniCredit, Santander e BBVA) conseguem registar lucros maiores do que as suas receitas.
«Os 20 bancos europeus declaram € 628 milhões em paraísos fiscais onde não empregam ninguém e € 383m de lucros sobre os quais não pagam um único euro de imposto», afirma o relatório. A diferença entre as atividades reais dos bancos e os seus lucros às vezes atinge proporções incríveis. Nas Ilhas Cayman, por exemplo, «por cada € 100 de receitas, há uma média de € 167 de lucro».
Barclays, o quinto maior banco da Europa, declarou € 557m de lucros no Luxemburgo, mas pagou apenas € 1 milhão em impostos. Os lucros da Société Générale na Irlanda foram de € 39m, mais de quatro vezes à sua receita de € 9m.
Via Euractive.
Pormenores: 5 bancos sedeados no Reino Undo (HSBC, Barclays, RBS, Lloyds e Standard Chartered); 5 bancos sedeados em FRança (BNP Paribas, Crédit Agricole, Société Générale, BPCE, Crédit Mutuel-CIC), 3 bancos sedeados na Alemanha (Deutsche Bank, Commerzbank AG, IPEX (KfW Group), 2 sedeados na holanda (ING Group, Rabobank), 2 em Itália (UniCredit, Intesa Sanpaolo), dois em Espanha (Santander, BBVA) e 1 Suécia (Nordea).
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