sexta-feira, 31 de março de 2017

Bico calado

Imagem capturada aqui.

Em 2015, mais de um quarto dos lucros dos 20 maiores bancos da zona euro foram conseguidos em paraísos fiscais, sobretudo no Luxemburgo e na Irlanda, denuncia um relatório da Oxfam. O relatório concentra-se em paraísos fiscais europeus onde cinco bancos (RBS, Société Générale, UniCredit, Santander e BBVA) conseguem registar lucros maiores do que as suas receitas.
«Os 20 bancos europeus declaram € 628 milhões em paraísos fiscais onde não empregam ninguém e € 383m de lucros sobre os quais não pagam um único euro de imposto», afirma o relatório. A diferença entre as atividades reais dos bancos e os seus lucros às vezes atinge proporções incríveis. Nas Ilhas Cayman, por exemplo, «por cada € 100 de receitas, há uma média de € 167 de lucro».
Barclays, o quinto maior banco da Europa, declarou € 557m de lucros no Luxemburgo, mas pagou apenas € 1 milhão em impostos. Os lucros da Société Générale na Irlanda foram de € 39m, mais de quatro vezes à sua receita de € 9m.
Via Euractive.

Pormenores: 5 bancos sedeados no Reino Undo (HSBC, Barclays, RBS, Lloyds e Standard Chartered); 5 bancos sedeados em FRança (BNP Paribas, Crédit Agricole, Société Générale, BPCE, Crédit Mutuel-CIC), 3 bancos sedeados na Alemanha (Deutsche Bank, Commerzbank AG, IPEX (KfW Group), 2 sedeados na holanda (ING Group, Rabobank), 2 em Itália (UniCredit,  Intesa Sanpaolo), dois em Espanha (Santander, BBVA) e 1 Suécia (Nordea).

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