Foto de Marco Silva 20fev2017.
- O Terminal de Contentores de Sines foi, 6ª feira, 17 de fevereiro, palco de derrame de resíduos de hidrocarbonetos durante uma operação de descarga do produto de um navio atracado no terminal para um camião-cisterna. Rádio Sines.
- A Espanha admite que há espaço de manobra para um diálogo com Lisboa sobre o futuro do cemitério nuclear que Madrid pretende construir junto à central nuclear de Almaraz. Este acordo amigável permitiu que Portugal suspendesse a entrega da queixa que preparava para entregar em Bruxelas. Entretanto, a Quercus considera a decisão «uma medida de caráter essencialmente político e insuficiente, e que ainda não responde às verdadeiras expectativas da sociedade portuguesa, uma vez que não dá ainda a garantia que a Declaração de Impacte Ambiental favorável à construção do ATI seja revogada e Portugal possa participar devidamente no processo de consulta pública.» Por outro lado, Francisco Ferreira, da Zero, critica a cedência do governo português, que fragiliza a posição negocial, e defende que Portugal devia ter mantido a queixa. António Eloy, do Movimento Ibérico Antinuclear (MIA), considera o acordo amigável entre Espanha e Portugal sobre a central nuclear de Almaraz «uma espada de samurai que acertou no baixo-ventre: Portugal cedeu completamente ao governo espanhol, não obteve compensação nenhuma a não ser um investimento nas redes energéticas europeias. O governo português deixou-se comprar por trocados para retirar a queixa e não fazer mais nada quanto ao encerramento da central de Almaraz».
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