sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Bico calado


Lobo Xavier, o informador privilegiado. Conselheiro de Estado, com acesso ao Presidente da República, administrador do BPI, o banco que mais beneficia com a instabilidade da CGD, administrador do Público, o campeão de artigos sobre a polémica da CGD.
  • «Escreve Manuel Carvalho, editor de economia do “Público”: “O bom desempenho da economia e das finanças tornou-se assim o álibi com que Centeno e o Governo se permitem subverter as mais elementares noções do dever e da responsabilidade política.” (…) E assim se apanha, pela pena do próprio, a confissão de um propagandista. Foi em outubro que ele fez este retrato da situação nacional: “As finanças públicas continuam no limiar do colapso, o Estado continua a gastar mais do que pode e deve, a carga fiscal é asfixiante, o investimento derrapa, o produto não cresce”. E, passados quatro meses do anúncio do Apocalipse, dá-nos, de passagem e como quem não quer a coisa, enquanto tritura Centeno, a informação, pela primeira vez por si referida, de que há um bom desempenho da economia e das finanças. Sem uma correção de tudo o que anda a escrever, sempre com adjetivação hiperbólica, há um ano. Mas o estilo do editor de economia do “Público” está plasmado na frase com que termina o texto: “Se o Governo cai tão facilmente na tentação de torpedear a verdade num caso no qual só falta uma assinatura, o que fará na penumbra dos bastidores em negócios que não sabemos sequer que existem?” Podia explicar que um editor de um jornal sério não insinua negociatas que, como o próprio diz, nem sabe se existem. Não conclui que uma mentira óbvia esconde, por automatismo ético, um governo de corruptos. Se Manuel Carvalho fosse editor do “Correio da Manhã”, muito mais condizente com o seu estilo, isto não teria de ser explicado. Mas é do “Público”, aquele que já foi o melhor jornal português.» Daniel Oliveira, FB.
  • «"Uma invenção". Refugiados não atacaram ninguém na Passagem de Ano em Frankfurt. Relatório da polícia desmente história noticiada pelo jornal Bild. Alegadamente um grupo de refugiados, 50, teria atacado sexualmente mulheres numa zona central de Frankfurt na noite de 31 para 01.» TSF.
  • O Pentágono admitiu ter usado, na Síria, munições com urânio empobrecido, uma substância que provoca problemas graves de saúde e que, por isso, é considerada ilegal e o seu uso um crime de guerra. Press TV.

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