Foto: Kunming
Institute of Zoology under the Chinese Academy of Sciences/Xinhua/BarcroftImages
Será a Justiça, e não Trump, quem decidirá sobre a herança ambiental de Obama
por Alessandra Potenza in The Verge. (notas)
Donald Trump prometeu desmantelar muitas das políticas ambientais aprovadas por Barack Obama. Mas durante os próximos quatro anos, quando se tratar de política climática, o lugar para assistir não será na Casa Branca - será na sala do tribunal.
Obama foi um dos líderes globais na luta contra as alterações. Não só aprovou leis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e impulsionou as energias renováveis como também, a nível internacional, subscreveu o acordo de Paris e assinou acordos bilaterais com poluidores como a China para reduzir as emissões de CO2.
Mas tudo isso está em perigo. A escolha de Trump para ministro do Ambiente é Scott Pruitt, um homem que questionou a evidência científica das alterações climáticas provocadas pelo homem. A sua equipa de transição enviou um questionário intimidatório ao Departamento de Energia pedindo os nomes dos funcionários que trabalhavam na política climática (o Departamento de Energia recusou e Trump mais tarde descartou o questionário). Ele escolheu o CEO da Exxon Mobil Rex Tillerson como Secretário de Estado e prometeu desmantelar uma das políticas ambientais de Obama nos seus primeiros 100 dias de mandato.
Por isso, já várias organizações ambientalistas anunciaram o combate a este boicote de Trump e já se perfilaram advogados para combater a Casa Branca nos tribunais de vários estados. É difícil prever onde tudo isto vai levar, até porque Trump ainda não nomeou o ministro da Justiça nem mais de 100 altos técnicos judiciais.
Desmantelar o Clean Power Plan não será fácil, garantem peritos judiciais. Aliás já há vários processos litigiosos nesta área. Vinte estados e grupos empresariais processaram o ministério do Ambiente dos EUA alegando abuso de autoridade.
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