terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Reflexão – Os vírus da gripe aviária continuam a evoluir

Gerês. Foto de Diogo Sá Lima.

Vários surtos de gripe aviária H5 estão a dizimar aves na Europa, Ásia e Médio Oriente. As novas estirpes - H5N2, H5N3, H5N5, H5N6, H5N8 e H5N9, denominadas em conjunto por H5Nx - são descendentes do subtipo H5N1 que surgiu pela primeira vez na China em 1997 e desde 2003 matou 452 pessoas. 
Embora a grande indústria dos aviários, baseada em estudos que paga à University of Minnesota, tente provar que a fonte do vírus mortal H5 reside nos patos bravos, as provas mostram que ele se propaga nas unidades de criação intensiva de aves, onde os animais crescem em espaços muito reduzidos, pouco arejados, onde o vírus encontra ambiente propício para se desmultiplicar. Mesmo os alegados impactos das alterações climáticas sugeridos pela indústria dos aviários cai por terra pela mão de uma investigação coordenada por Marius Gilbert, biólogo espacial belga.

A grande indústria dos aviários e a University of Minnesota não podem continuar a esconder a responsabilidade deste virus no modelo económico que faz mover a produção industrial de aves.

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