Foto de : Justin Tallis/AFP/Getty Images
Investigação e reportagem de Jennifer Collins – algumas notas
O pronto-a-vestir barato aumentou exponencialmente a procura e encurtou significativamente o ciclo da moda; em vez de duas coleções, temos hoje 20 por ano!
Apenas 10% das roupas são reutilizadas, indo a maior parte das roupas usadas parar a lixeiras ou a mercados de países pobres, onde destroem as indústrias de vestuário locais.
O vestuário é a segunda indústria mais poluente do mundo, depois do petróleo. Representa 10% das emissões globais. Um quarto dos produtos químicos do mundo são usados para têxteis, que acaba em rios e lagos.
Os países pobres é que aguentam com a poluição desta indústria e com a exploração laboral que ela fomenta e aplica.
A situação está a melhorar?
Embora a Adidas esteja a reduzir o uso de substâncias químicas perigosas nos seus processos de fabrico e a H&M e a Zara tenham começado a publicar dados sobre as quantidades de águas residuais produzidas pelas suas fábricas e muitas empresas tenham melhorado os direitos dos seus trabalhadores, o facto é que, havendo tantos intermediários neste negócio, é muito difícil garantir a veracidade de todas as promessas propagandeadas.
Algumas pequenas empresas de vão de escada tentam fazer vingar a ética neste negócio, embora reconheçam que os preços sejam mais altos e que seja difícil conquistar mercados.
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