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- «A escola do Rego foi encerrada por determinação do governo anterior em resultado de uma proposta do Presidente da Câmara de Celorico de Basto. Tal não impediu Joaquim Mota e Silva, eleito pelo PSD, de se juntar a uma iniciativa de populares para contestar o encerramento de escola.» Geringonça. O «artista» já foi deputado da Nação entre 1999 e 2002.
- «Cavaco pagou metade do IMI que devia ter pago durante 15 anos. A casa de Albufeira do ex-Presidente da República foi reavaliada pelas Finanças no ano passado. O valor patrimonial quase duplicou face ao que constava da caderneta predial em 2009. Os dados fornecidos por Cavaco não eram verdadeiros.» Público. Em vez de ter tentado ser um exemplo para TODOS os portugueses, acabou fazendo o que ALGUNS portugueses sempre fizeram.
- «O último ano e meio tem sido fatal para a fama de profissionalismo, exigência e excelência das grandes empresas alemãs. Se juntarmos o Deutsche Bank com a VW, temos banqueiros alemães a suicidarem-se com monóxido de carbono (…) Neste momento, devia estar uma troika de portugueses em Berlim, composta por um lesado do BPN, um do BES e outro do Banif. Ao longo destes anos, os portugueses tornaram-se perdigueiros do – vem lá mais uma bronca com um banco. Se um José Gomes Ferreira de olhos azuis vos diz que o banco está sólido, tremam, amigos alemães. … Custa a acreditar que, depois de todas as lições de moral que deram nos últimos anos aos povos do Sul, haja escândalos como o da VW ou de pré-bancarrota, como o DB. A única explicação que tenho é que estas empresas são geridas por aqueles alemães que vieram viver para o Algarve. (…) Chegamos à triste conclusão que a banca alemã esteve a viver acima das suas possibilidades e as suas possibilidades eram infinitas. Não sei se é possível fazer como a VW, e o euro recolher à oficina para corrigir um defeito de fabrico.» João Quadros in Diabo Bank – JNegócios 30set2016.
- «A sociedade internacional não é uma congregação de “anjos”. A maioria dos países que têm assento nas Nações Unidas ou são ditaduras ou têm regimes cuja observância das mais transparentes regras democráticas é muito discutível. Se um Estado tivesse a ousadia de só se relacionar com regimes «decentes», acabaria confinado a um quadro de relações externas muito limitado. No caso português, desde logo um país com uma imensa diáspora, é um imperativo óbvio de qualquer governo manter um relacionamento funcional tão bom quanto possível com todos – repito, todos - os Estados dos quais dependa o bem-estar das nossas comunidades e onde, simultaneamente, se possa criar um ambiente positivo para a absorção das nossas exportações, uma atratividade para o nosso turismo e a mobilização de investimento direto externo. Dir-se-á que, ao participar neste “teatro”, estamos a encenar uma peça de algum cinismo, de «realpolitik» e de alguma frieza. É uma pena ter de constatar isto, mas o mundo é assim mesmo. No nosso dia-a-dia como cidadãos, todos temos a experiência de termos de nos relacionar com pessoas de quem não gostamos, por ser essa a exigência da vida coletiva. A vida internacional não é muito diferente.» Francisco Seixas da Costa in Falando de ditaduras – JNegócios 29set2016.
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