- «(…) No dia da morte de Salazar, as sanções caíram da cadeira. Depois de ter visto Marques Mendes garantir na SIC, de fonte segura, que haveria sanções entre X e Y milhões, nunca pensei que a CE tivesse coragem de o desmentir. Segundo o ditado, e por exclusão de partes, isto faz de Marques Mendes um péssimo dançarino. (…)» João Quadros in Comissão Fofa, - JNegócios, 29jul2016.
- Despesas com o sorteio «Fatura da Sorte» atingiram 6,8 milhões de euros em 2014. Para as pagar, o governo de Passos-Portas usou indevidamente dinheiro retirado das receitas de IVA de 2014, diz uma auditoria à Admnistração Central citada pelo Expresso.
- Juiz decide a favor de colégio onde a filha estuda. JN.
- «Eu imagino o que seria o clamor dos nossos saudosos do PAF, se fosse algum ilustre socialista, comunista ou bloquista, ou, o que dá no mesmo, um PSD não alinhado, que aceitasse ir trabalhar para a Mota -Engil como Portas ou para a Goldman Sachs como Barroso. O País inteiro ouviria os mais denodados protestos, as redes sociais rebentariam de indignação, os insultos choveriam por todo o lado. Não é que não pudessem ser merecidos, mas o que não podem ser é tão descaradamente dúplices. Na verdade, Portas e Barroso merecem ser criticados, e não é pouco, pelos estragos que fizeram à credibilidade da política, e os estilhaços das suas atitudes venais, porque não há outra explicação, atingem os seus pares, os seus imitadores putativos, os seus émulos, mas também quem nunca aceitaria ser alto-lobista, ao serviço de empresas que estiveram sob a sua alçada directa ou indirectamente. E são isso e apenas isso, porque não se lhes conhece nenhuma competência específica para os cargos que vão ocupar. O que eles levam consigo são cartões -de -visita onde está “antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros”, “antigo responsável pela diplomacia económica”, “antigo vice-primeiro-ministro” e “antigo Presidente da Comissão Europeia”. Eles vão vender a sua lista telefónica, e os seus conhecimentos de oportunidades, pessoas, forças e fraquezas dos concorrentes das empresas de que são agora empregados, e segredos, muitos, do Estado português, da Comissão Europeia. Estou a vê-los a dizer: “Olhe, para conseguir o que queremos (o nós majestático é de regra) devemos falar com o sr. X e evitar o sr. Y em Bruxelas”, ou “se quiser eu posso marcar uma reunião com o general Z, com quem eu tenho muito boas relações e que me deve um favor qualquer”, “não invistam nessa empresa, porque se sabe (quem?) que eles estão a ser investigados, ou estão falidos”, ou “o Presidente W não gostou de eles não terem empregado o filho, o primo, o amigo, o filho do amigo”. Pode tudo isto parecer rudimentar? Provavelmente tudo isto será dito de modo mais sofisticado, mas no fundo é mesmo assim.» Pacheco Pereira in Sábado 29jul2016, via A estátua de sal.
Urinol do pub Adelphi, em Dublin. Foto apanhada aqui.
- O governo de Bayelsa ameaçou encerrar petrolíferas que comprovadamente fujam ao fisco. Vanguard.
- A Escócia esconde 25 mil firmas, conhecidas por SLPs, que processam evasão fiscal e fuga de capitais. Herald.
- A Irlanda está a processar o banqueiro David Drumm, acusado de 33 crimes relacionados com o crash financeiro de 2008. Your News Wire. A Islândia processou e prendeu 26 banqueiros pelos mesmos motivos…
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