quarta-feira, 22 de junho de 2016

Bico calado

  • Relatórios sobre a indústria extrativa e a evasão fiscal na América Latina: A produção da soja domina a evasão fiscal na Argentina, principalmente através da triangulação, da sobrefaturação de importações, da subfacturação de exportações, da utilização de acordos de dupla tributação, do aumento de custos através de faturas apócrifas do pagamento de serviços inexistentes e da manipulação dos preços de transferência. No Brasil, é o ferro que baila. A criação de empresas offshore é a prática mais vulgar. Embora a China seja o principal destino das exportações brasileiras de produtos minerais, a Suíça e as Ilhas Caimão constam da lista dos principais compradores destes produtos. O setor mineiro é rei na Colômbia. É comum as empresas mineiras, na Colômbia, venderem os seus produtos a inbtermediários, que normalmente pertencem ao mesmo grupo económico mas estão sediadas em paraísos fiscais. Na Costa Rica, é o ananás que dá cartas. Os mecanismos utilizados na evasão fiscal são a criação de subsidiárias em jurisdições de alta opacidade em termos fiscais e os chamados preços de transferência, que são mecanismos de comércio entre subsidiárias da mesma empresa, através de intricados mecanismos para burlar a fiscalização tributária ao longo de toda a cadeia de produção e comercialização. Por exemplo, a Del Monte não se satisfaz com uma sede nas super blindadas Ilhas Caimão: tem 30 subsidiárias em outros paraísos fiscais como Gibraltar, Bermudas, Antilhas Holandesas e Ilhas Virgens. Eurodad.

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