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- «Paulo Portas foi-se embora e os recados que deixou no seu discurso de despedida provam que não vale a pena termos demasiadas saudades dele. Sempre houve dois Paulo Portas. De um lado, o Portas solar, jornalista e polemista culto e brilhante, criador de frases de génio e uma cabeça dois dedos acima da dos colegas. Do outro, o Portas sombrio e impenetrável, dos Jaguares e das 61 mil fotocópias do ministério da Defesa, do benemérito Jacinto Leite Capelo Rego e dos submarinos, que há 25 anos circula pela política portuguesa com demasiadas suspeitas em cima de si e do seu partido.» João Miguel Tavares in Adeus, Paulo. Vai e não voltes – Público 15mar2016, via O voo do corvo.
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- «Hoje, olhamos para o congresso do CDS-PP e questionamo-nos como é que um partido com uma expressão eleitoral tão residual pode organizar uma festa que ostenta tanta riqueza. Tanto luxo, tanto espectáculo e todo ele tão distante da realidade de um país destroçado por uma política de empobrecimento. Os submarinos. A imprensa praticamente enterrou a história sem nada concluir, mas aqui estamos nós para a recordar. Depois de intermediar a compra dos dois aparelhos, uma empresa do grupo Espírito Santo recebeu 24 milhões de euros de prémio. Pouco depois, um milhão foi depositado em 3 dias nas contas do CDS, no Banco Espírito Santo. Registaram como milhares de pequenos donativos com doadores falsos para a operação não levantar suspeitas. Usaram nomes fictícios, inventados por funcionários do partido, dos quais se destacam: Jacinto Leite Capelo Rego. Os Truques da Imprensa Portuguesa.
- «A posição dos deputados do PSD, que aceitaram fazer de jarras no debate do Orçamento, não cumprindo sequer os seus deveres de oposição (apresentar propostas que consideram justas), é a consequência lógica da estratégia da birra: quem, estando contra um Governo, não aceita que é oposição, fica com muito pouco para fazer. A estratégia é infantil mas não é absurda. É a única que permite a Pedro Passos Coelho, agarrado que está a um estatuto que perdeu, sobreviver na liderança do PSD. Mas para o partido é suicida.» Daniel Oliveira, via Estátua de Sal.
- «RTP SERVIÇO PÚBLICO? Vi agora uma reportagem na RTP3 sobre o velório do Nicolau Breyner. Entraram o Primeiro Ministro, o Ministro da Cultura e o líder da oposição. Quem teve direito a dizer umas palavrinhas? O Primeiro Ministro vi-o passar. O Ministro da Cultura também o vi passar Quem teve direito a falar foi aquele que ainda acha que é Primeiro Ministro. A RTP pelos vistos também acha.» Jorge Falcato (BE), in FB.
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