Foto de Guy Bouvot 6mar2016.
- «(…) A Europa foi durante muitos anos um fator de estabilidade política e de consolidação democrática. Portugal sabe disso e beneficiou disso. Cabe-nos a todos, independentemente das nossas famílias políticas, não permitirmos que a União Europeia se transforme num fator de instabilidade política e num motor de fragilização democrática. Muitos europeus começam a interrogar-se: que Europa é esta tão flexível naquilo que é essencial e tão rígida naquilo que é, apesar de tudo, secundário? Que Europa é esta, rigorosa como lhe compete quanto ao cumprimento das regras orçamentais, mas tão complacente quando, por exemplo, estão em causa princípios fundamentais como a liberdade de imprensa, o direito de asilo, a livre circulação de trabalhadores ou a não-discriminação em função da nacionalidade? Presidente da República, Parlamento, Governo, deverão unir-se estrategicamente na luta por uma Europa de valores, de convergências e de coesão.» Ferro Rodrigues, na tomada de posse do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Parlamento Português.
- «(…) Os portugueses têm de decidir se querem ter políticos profissionais, o funcionalismo da política ou ter um modelo que possa atrair pessoas boas nas suas áreas profissionais, mas se são boas nas suas áreas profissionais, se são competentes, se são os melhores, também têm de poder voltar à sua área profissional. Se nós não encontrarmos um equilíbrio nestas matérias, só teremos professores no parlamento. Se calhar não teremos gente das empresas, de outras áreas da nossa sociedade, o que pode não ser o melhor para a nossa política» Assunção Cristas. DN.
- Hillary Clinton aprovou a construção, na África do Sul, das duas maiores centrais a carvão, e ajudou o Export-Import Bank a financiar o projeto, tendo alguns dos seus amigos recebido contratos para as construírem. DeSmogBlog.
- «Deixem que eu tente refrear o entusiasmo do Henrique sobre a minha gente a minha terra. Se o alentejano tem essa trágica inclinação para, pelo suicídio, se libertar das agruras da vida, o transmontano deita aos outros a culpa de tudo, raro lhe passa pela cabeça enforcar-se. Em vez disso, pega na caçadeira ou na calagouça, sai à rua e mata o vizinho. Aquele Douro bucólico que entusiasma o Henrique, com gente que se beija e abraça, hotéis de cinco estrelas, barcos de luxo, não é o genuíno, o rude, pobre e atrasado Douro, é uma realidade virtual para inglês ver, fabricada um pouco à maneira das aldeias de papelão, com que Potemkin maravilhava a imperatriz Catarina da Rússia.» José Rentes de Carvalho.
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