Imagem captada aqui.
- «“Na hora das intervenções políticas, (…) autonomia total foi a palavra de ordem do 1º orador, Jaime Ramos (claro!). O homem prometia voltar a reclamar “um país, dois sistemas” para Portugal e a Madeira, qual China com Hong Kong e Macau. (…) Jardim subiu ao palco. (…) Botou discurso: contra o “poder socialista de Lisboa”, contra o “regime corporativista tal como era no tempo de Salazar”, contra aqueles que “têm rótulos de socialistas e estão feitos com os grandes capitalistas”. “(…) Precisamos agora de Marcelo Rebelo de Sousa para acabar com essa pouca vergonha”. (…) Marcelo retribuiu-lhe o mimo: “Alberto João Jardim conta com o meu apoio político e pessoal agora e sempre”. Marcelo falou de autonomia e da “vitória” na revisão constitucional, com o fim de “todos os poderes políticos importantes” dos ministros da República, e quebrou os últimos ‘muros’ quando, qual Kennedy berlinense, disse: “Na vossa companhia, sinto-me um madeirense também”. “» Mário Ramires, in Jardim nas nuvens - Expresso 2ago1997, citado por Ribeiro Cardoso in Marcelo na Madeira, agora e sempre com Jardim - Clube dos Jornalistas 16jan2016.
- «Passos Coelho nunca teve direito a este tipo de pensão. A Lei n.º 26/95, de 18 de Agosto, (que alterou a Lei n.º 4/85, de 9 de Abril, do Estatuto Remuneratório dos Titulares de Cargos Políticos) determinou que 55 anos seria a idade mínima para um titular de cargo político ter direito à subvenção. Na época em que Passos alegou ter renunciado à subvenção, ele tinha 35 anos, não cumprindo, portanto, um dos critérios para a atribuição da subvenção. Agora, a parte mais fofa: Sócrates acabou com o regime das subvenções vitalícias, por isso, mesmo após os 55 anos, Passos nunca poderia ter requerido esta pensão. E de quem foi a ideia de repor o regime das subvenções vitalícias? De Passos, claro. Hoje, Passos tem 51 anos. No final da actual legislatura, Passos terá 56 anos. Recuperar este tipo de pensão ter-lhe-ia dado imenso jeito, não teria?» Uma Página Numa Rede Social, FB.
- «Apesar de o cognome de Marcelo Rebelo de Sousa (M.) se dever em grande parte à sua assumida intenção de explicar a política aos outros, julgo interessante registar o depoimento de uma jornalista que foi sua aluna há duas décadas na Faculdade de Direito de Lisboa. Eis extractos de um recente texto online de Mafalda Anjos, directora adjunta da Visão. “Gostava de dar boas notas e, também assim, ‘comprar’” a popularidade que granjeava na Faculdade. Fazia questão de corrigir algumas dezenas de testes, para sentir o pulso à classe. Mas era tão mãos-largas nas notas que até os próprios assistentes subalternos consideravam tal generosidade estupidamente despropositada, e não o escondiam. Para quem quisesse perceber, ficava logo ali bem claro que, com Marcelo, as coisas nunca são o que parecem. Elogiar não é o mesmo que apoiar? Fumar não é o mesmo que inalar? Na cabeça de Marcelo, claro que não. É possível, de facto, dizer tudo e o seu contrário, sempre com um enorme sorriso na cara. (…) Embora adorado pelos alunos, e de longe o professor mais popular da Faculdade no meu tempo (…) nunca foi uma referência entre a doutrina em matéria de direito constitucional. (…) Sempre que me lembro de Marcelo e dos tempos da faculdade, recordo o elogio mais demolidor que alguma vez ouvi sobre alguém: ‘Gosto muito de o ouvir. Costumo concordar sempre com ele, sobretudo nos assuntos que não conheço bem’» Fernando Correia in Marcelo e os media: das contradições e do populismo à manipulação pura e dura. Via CJ.
- Foi concedida uma amnistia aos brasileiros com contas em offshores. A contrapartida é o pagamento de uma multa de 15% sobre uma das contas. International Investment.
Sem comentários:
Enviar um comentário