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- A Justiça da Reposição dos Feriados, explicada por Carlos Paz, de maneira simples e clara.
- «No BES como na Câmara do Porto ou no PSD, a corrupção é um estado de espírito que indigna Morais, que sabe tudo mas que se mantém calado sobre tudo – no partido durante 35 anos, depois no mandato de quatro anos na Câmara do Porto e por outros dez anos depois de ter saído da Câmara. O silêncio é a sua profissão. Sempre que podia acusar um corrupto concreto não disse nada sobre corrupção. Sabe tudo e esconde tudo. Portugal precisa da energia da democracia para combater a corrupção. Mas para isso precisa de seriedade, rigor e verdade, não precisa de silêncios.» Francisco Louçã in Porque é que Paulo de Morais se cala sobre a corrupção? - Público 13jan2016.
- «(…) há muito que Marcelo vive dividido em (pelo menos) três. Para não criar confusão, chamemos-lhes candidato Marcelo, comentador Marcelo e só-Marcelo ao anterior líder do PSD e membro do Governo Balsemão. Logo a seguir à tragédia do hospital de S. José, o candidato Marcelo apareceu a defender o SNS. O comentador Marcelo, por seu lado, sempre elogiou o anterior ministro Paulo Macedo e sempre calou os cortes de 1500 milhões de euros na saúde. Por fim, só-Marcelo votou contra a criação do SNS em 1979; esteve no Governo que aprovou o decreto 254/82, entretanto declarado inconstitucional por visar a destruição do SNS; e propôs em 1996, como líder do PSD, a retirada da referência constitucional à "gratuitidade tendencial" do SNS. (…) Enfim, se reunificássemos os três Marcelos, como Marcelo candidato quer fazer ao país, teríamos a defesa da saúde mas sem SNS; o respeito pela igualdade e pelos direitos humanos mas sem aborto seguro e gratuito, muito menos respeito pelas famílias LGBT; teríamos a Constituição, mas um presidente pelo qual, nos últimos quatro anos, teriam passado todas as violações da lei fundamental. Em suma, Marcelo Rebelo de Sousa não é de confiança. (…)». Mariana Mortágua in O candidato, o comentador e o só-Marcelo – JNotícias 12jan2016.
- «Mas não foi só a claque partidária que foi dispensada. Por razões óbvias, Marcelo também arrumou o debate político. Com um único objetivo: entreter. E não se comprometer. Não há ideias, não se lançam discussões. Há apenas o candidato. E um abraço bem filmado a uma idosa. Uma frase solta para uma câmara que passa. Os medicamentos para o estômago na farmácia da terra. Uma dentada num palmier. Uma funerária (!). E tudo o mais que garanta um bom boneco televisivo. Emídio Rangel, mítico diretor da SIC e antes da TSF, disse um dia (de forma metafórica) que uma televisão vende tudo - tanto um Presidente da República como um sabonete.» Bernardo Ferrão in Marcelo a Presidente ou a sabonete? - Expresso 13jan2016.
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