Foto: Paul Joynson-Hicks. Imagem retirada daqui.
«(…)Esta semana foram conhecidos os valores que os candidatos à Presidência da República vão gastar na campanha. Verbas modestas, se comparadas com eleições anteriores. Para só falar dos candidatos mais cotados, Edgar Silva prevê gastar 750 mil euros; António Sampaio da Nóvoa, 742 mil; Maria de Belém, 650 mil; Marisa Matias, 454 mil; Henrique Neto, 275 mil; e, finalmente, Marcelo Rebelo de Sousa 135 mil euros. O modesto professor não perdeu tempo: "é um escândalo" que os outros concorrentes andem a desbaratar tanto dinheiro "quando as pessoas estão com as dificuldades no dia a dia". Parece bom senso, mas não é. É populismo descarado de quem beneficiou e beneficia de um acompanhamento mediático (sobretudo televisivo) muito superior ao dos adversários, incluindo aquele lamentável comício de despedida na TVI. Só falta a Marcelo dizer que o melhor é não haver campanha. A maioria do auditório é bem capaz de concordar que é uma perda de tempo. Afinal, como disse o próprio em entrevista, com indisfarçável arrogância, dentro de poucas semanas será ele o inquilino de Belém. Isso da ida às urnas para depositar o voto é um mero formalismo. Mais ou menos como na Bielorrússia.» Rafael Barbosa in JN 31dez2015.
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