domingo, 25 de outubro de 2015

Bico calado

  • «Cavaco Silva não foi um bom presidente da República. Entre outras razões porque, ao longo dos últimos quatro anos, optou por ser o presidente de apenas uma parte da República. A parte que se identificou com a prática política do Governo PSD/CDS e que dela beneficiou. (…) ao longo do mandato esteve sempre disponível para o apoio aos poderosos e pouco preocupado com os deserdados. Pronto para um afago aos interesses da Banca (o BES era um banco sólido em que valia a pena investir), ignorando o sofrimento do cidadão comum: o que perdeu rendimento, o que perdeu o emprego, o que emigrou, o que caiu na pobreza ou nunca de lá saiu (e há dois milhões e meio de portugueses pobres).» Rafael Barbosa, O provedor da direita, JN 22out2015.
  • «Num só acto o Presidente garantiu longos meses de instabilidade política, um confronto permanente entre instituições, uma enorme radicalização da vida política, e tornou-se responsável pelas consequências económicas que daí advenham. A aceitarem este rumo, Cavaco Silva e Passos Coelho passam a ser os principais sujeitos dos efeitos negativos na economia e na sociedade, desta instabilidade.» Pacheco Pereira, Declaração de guerra, Público 24out2015.
  • «Em quarenta anos de democracia amolgada, é a primeira vez que o sufoco da "alternativa" sem "alternância" sofre um abanão. A cumplicidade sórdida de políticos, de abjurantes, de jornalistas emasculados, de comentadores sem eira nem beira, e a "ressurreição" de outros (como no caso do desacreditado Miguel Relvas, embalado com doçura pela TVI) talvez forneça o retrato moral de uma política que, em quatro anos, dissolveu o que era considerado padrão e virtude.» Baptista Bastos, Eles estão espavoridos, JNegócios 23out2015.
  • A ex-Secretária de Estado Hillary Clinton devia ser processada por crimes de guerra por ter admitido, sob juramento, ter contribuído para destruir a Líbia, defende um comentarista Don DeBar, jornalista e comentador nortte-americano. Press TV.
  • 100 mil libras (139 mil euros) foi quanto a comitiva  de Cameron gastou na visita ao funeral do rei da Arábia Saudita em janeiro passado. The Guardian.

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