- « (...) Em 1956 fugia-se de uma Hungria «fechada», em 2015 a Hungria fecha-se, com muros, para não deixar passar quem tenta escapar à guerra, à morte e à fome. Estou a comparar 1956 com 2015? Não e sim. Não porque estamos a falar hoje de realidades com dimensões humanitárias e quantitativas diferentes; sim porque era bom que quem já lutou pela liberdade de procurar destinos que considerou melhores não impedisse outros de fazer o mesmo. Infelizmente, a História não deixa lições.» Joana Lopes, Esquerda.Net 5set2015.
- Para garantirem alguma segurança e reforçarem o seu pedido de asilo, alguns refugiados mudam de região. Por exemplo, em Berlim, um iraniano, rendeu-se aos Evangélicos. The Star.
- « (...) o "poder" nacional na economia, na indústria, na banca, na política é hoje muito menor, porque também Portugal está menor. Tudo o que é nacional está mais pequeno e só os estrangeiros e os portugueses que trabalham para eles, é que contam como poderosos. Uma verdadeira lista de poderosos em Portugal, daquelas que faz hoje a imprensa económica, devia ser quase só constituída por chineses, angolanos e alemães, alguns franceses e brasileiros. (...) E como os políticos portugueses, esses sim, nada mandam a não ser como mandatários dos poderes europeus, para onde transferimos sem qualquer consulta popular a soberania, o voto dos portugueses tem um papel cada vez mais residual, ou seja, também não dá poder. O que dá poder é o serviço dos poderes alheios e não a força dos poderes próprios. (...)» José Pacheco Pereira, Sábado 4set2015.
- «(...) Ninguém se lembra de perguntar aos países ricos do Golfo, irmãos da mesma fé, quantos refugiados sírios receberam. O Qatar? Zero. Os Emirados, sobretudo os ricos Dubai e Abu Dhabi? Zero. A Arábia Saudita? Zero. O Kuwait? O Bahrain? Omã? Zero. E são estes sunitas que atiçam a guerra perante a nossa apatia. E por que razão a Europa e os Estados Unidos não os pressionam sabendo que manipulam a guerra para hegemonias e demonstrações regionais de força? Duas respostas. Venda de armas, um dos grandes negócios ocultos da recomposição dos mapas, e um negócio onde os estados legítimos, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia, Alemanha, etc., têm fontes prodigiosas de financiamento. A Alemanha e os Estados Unidos bateram recordes de venda de armas no Golfo em 2014. E petróleo, a moeda de troca e o pão nosso de cada dia. Um dia, os drones que o Ocidente vende serão uma arma terrorista.» Clara Ferreira Alves, Expresso 5set2015.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
domingo, 6 de setembro de 2015
Bico calado
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