Monsanto assedia cientistas que questionam a relação do cancro com transgénicos e com glifosato

Porto Pim,com a ilha do Pico ao fundo. Foto: José António Magina. 

• O Bank of America anunciou que vai continuar a reduzir o financiamento concedido a projetos de extração de carvão. Refira-se, a propósito, que, em 2014, os bancos financiaram a indústria do carvão em 144 biliões de dólares.
• Era uma vez o Dr Medardo Avila Vazquez que, com uma equipa de investigadores da Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, concluiu que a incidência de cancro em Monte Maiz era três vezes superior à da média regional e nacional, sugerindo que tudo isto etava tinha a ver com a exposição ao pesticida aplicado nas culturas de milho e de soja transgénicos naquela zona. Eis que surge o diretor da Faculdade de Agricultura, Juan Marcelo Conrero, dizendo que a universidade não tinha nada a ver com aquele projeto e que, por isso, ia punir disciplinarmente o investigador. Porém, o investigador recebeu imenso apoio de vários setores e a admnistração da universidade acabou por retirar as acusações que preparara contra ele. Posteriormente, soube-se que Conrero assinara um acordo de colaboração entre a universidade e a Monsanto. Tem sido assim: quando a ciência contradiz as garantias apresentadas pela Monsanto sobre a segurança dos transgénicos, a Monsanto assedia, ameaça, intimida, manipula, mente, torpedeia tudo e todos.