Imagem retirada daqui.
- Francisco Ferreira, da Quercus, na manhã de 6ª feira, 16 de janeiro, fez, na Antena 1, a apologia do uso de pellets como amigas do ambiente e do conforto no lar. Ao ouvi-lo, lembrei-me da newsletter da Quercus de novembro de 2014. Na página 9 e sob o título «Biomassa (in)sustentável - Fábricas de pellets: risco ou oportunidade para a floresta portuguesa», diz-se que foram atribuídos financiamentos de forma indiscriminada e sem regras a este setor de atividade, e que valeu tudo, até mesmo o abate de pinheiros-bravos de gandes dimensões para serem triturados em biomassa, nomeadamente em pellets. Ainda por cima abusando da certificação FSC (Forest Stewardship Council)! No artigo sugeria-se que devia haver mais fiscalização de modo a estancar estes atropelos, uma vez que o aproveitamento dos resíduos florestais para biomassa era uma oportunidade de gestão para reduzir a carga combustível e consequentemente o risco de incêndios florestais recorrentes. Em que ficamos, Francisco Ferreira?
- A Repsol anunciou o abandono da exploração de petróleo ao largo das Canárias. A Greenpeace já veio exigir que a petrolífera e o governo espanho avaliassem os danos causados pelas perfurações efetuadas. Vagamente relacionado: Ativista da Greenpeace ferida em protesto contra plataforma da Repsol nas Canárias.
- Na indústria do carvão dos EUA tornou-se comum as empresas venderem a si mesmas uma parte do carvão que extraem. Fazem-no através de filiais e para evitarem pagar impostos ao estado e otimizar os subsídios que recebem, denuncia o Center for American Progress.
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