Foto: Reuters - Liu Chang
- «O aquecimento global não me incomoda tanto como o que revela sobre os seres humanos. Talvez eu precise apenas crescer e ultrapassar o problema!» Steven Sherwood.
- «Sinto-me frustrado. A evidência científica é esmagadora. Nós sabemos o que está acontecendo, nós sabemos porque está acontecendo, sabemos como as coisas sérias vão ficar e mesmo assim, deppois de tantos anos, ainda não estamos fazendo praticamente nada para detê-lo.» Alex Sen Gupta, University of New South Wales.
- «Agora é o momento para todos aqueles que se importam de falar e para fazer a diferença, para que possamos mudar o nosso rumo para o futuro e aqueles que ainda não podem falar.» Jim Salinger, University of Auckland.
- «Fico surpreendida por ver que alguns me acusam de ser parte de uma conspiração global para obter mais dinheiro - se eu quisesse fazer o dinheiro, teria ficado a trabalhar como geóloga no setor de mineração. Não, eu investigo o clima, porque acho que o clima é muito interessante, quer se trate de aquecimento global ou não.» Helen McGregor, Australian National University.
- «Sinto-me confuso pelo facto de muitas pessoas parecerem incapazes de ver o que parece tão óbvio para mim, que é preciso agir com urgência sobre as alterações climáticas. Sinto-me frustrado pelo facto de aqueles com o poder de afetar a transformação de que precisamos parecerem ignorar a necessidade de agir. Sinto-me às vezes otimista ao ver os progressos registados pelas energias renováveis ou por empresas que abraçam a prática sustentável. Sinto-me deprimido quando penso o quanto precisamos de fazer e quão pouco tempo temos para combater as alterações climáticas. Sinto-me culpado por não conseguir mais para resolver o problema e impotente para saber o que mais fazer. Sinto um grande sentimento de perda pelas espécies que se extinguiram e por muitas mais que vamos perder. Sinto-me privilegiado por ter trabalhado com tantas pessoas empenhadas, inteligentes, éticas e boas que dedicaram as suas vidas para fazer do mundo um lugar melhor. Mas acima de tudo sinto-me muito triste pelos meus filhos e minha possível geração dos meus netos, para todas as coisas belas do mundo que eles vão perder.» David Griggs, Monash University.
- «Sinto especialmente raiva; raiva que não é alimentado tanto pela ignorância, mas pela ganância e pela especulação em detrimento das gerações futuras.» Corey Bradshaw, University of Adelaide
- «As alterações climáticas fazem-me sentir frustrado por a minha comunidade não poder superar a ignorância e a apatia. Sinto-me com medo de não poder despoletar a ação. Eu sinto com medo sobre o que o futuro nos vai trazer. Mas acima de tudo, para ser honesto, sinto-me desafiado pela ciência, sinto-me revigorado pelo facto do meu grupo ser brilhante e sinto-me com sorte porque cada dia traz novos desafios para enfrentar e, por vezes, para vencer.» Andrew Pitman, ARC Centre of Excellence for Climate System Science.
- «Como otimista, tenho esperança de que podemos resolver o problema do clima. É um grande desafio, porque exige colaboração internacional. Significa também que enfrentar as alterações climáticas pode ser um catalisador para desenvolver uma melhor relação entre os seres humanos e o ambiente.» Peter Cox, University of Exeter. Fonte.
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