Imagem retirada daqui.
Morreu o rei Abdullah, da Arábia Saudita. O seu desaparecimento mereceu os maiores encómios por parte de individualidades como David Cameron, Eric Blair e Obama, todos eles salientando o papel do rei como aliado estável e seguro.
Porém, o seu reinado registou um vasto currículo de violações dos direitos humanos. Exemplos: Raif Badawi, um bloguer que está a ser chicoteado por ter criado uma página eletrónica laica; Laila Bint Abdul Muttalib Basim, decapitada a segunda-feira passada depois de ter sido arrastada pelas ruas; 10 execuções nas primeiras duas semanas de 2015. Mas há mais: a Arábia Saudita financiou a Al-Qaida.
As organizações de defesa dos direitos humanos não esquecem as prisões, os julgamentos e condenações de dissidentes pacíficos e a dispersão violenta de manifestações de cidadãos pacíficos. A Arábia Saudita continua a violar os direitos das mulheres e dos trabalhadores estrangeiros.
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