Newsletter: Receba notificações por email de novos textos publicados:

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Ainda sobre o fracasso da Cimeira do Clima

"Não achas que devíamos subir e sair?" 
"Sim, mas vamos cavar até 2020. O que é que pode acontecer de pior?" 
Imagem retirada daqui.
  • O acordo alcançado por representantes de cerca de 200 países reunidos na cimeira do Clima em Lima é fraco e ineficaz. Há 22 anos, Kioto estabelecia como meta a atingir em 2012, a redução das emissões de pelo menos 5% em relação às registadas em 1990. Na prática, isto só foi aplicado pelos países ricos e industrializados, deixando de lado países que, como a Índia e a China, avançavam imenso no aumento das suas emissões. Este acordo é fraco, falhou porque nenhum país subscreveu planos específicos para reduzir as emissões até 2010, diz Samantha Smith, do WWF, citada pelo londrino The Independent. Por outro lado, não parece que, como muito bem diz o presidente da British Academy e perito em questões climáticas Nicholas Stern, citado pelo The Guardian, investir anualmente 4 milhões de biliões de dólares do Fundo Verde para o Clima, durante os próximos 15 anos, em estradas e edifícios seja a melhor opção. Este tipo de investimento terá de ser alterado por outro que garanta um desenvolvimento limpo e sustentável e não seguir o modelo de um desenvolvimento baseado em combustíveis fósseis e em modelos de desenvolvimento sujo.
  • A investigadora Carla Candeias, do Departamento de Geociências e da unidade Geobiociências, Geoengenharias e Geotecnologias da Universidade de Aveiro, participa numa missão de monitorização do vulcão na Ilha do Fogo, em Cabo Verde, entre 11 e 20 de dezembro.  Carla Candeias vai monitorizar a qualidade do ar nas povoações da Ilha do Fogo e caraterizar os materiais que o vulcão está a expelir, nomeadamente, recolhendo amostras de cinza vulcânica.
  • O Centro de Neurociências e Biologia Celular, sediado em Coimbra, gastou 174 mil euros em ratos para experimentação animal. Esta instituição, privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública, não está sujeita à Lei de Acesso a Documentos Administrativos. Questionada sobre a pormenores como a quantidade de ratos adquiridos, a finalidade da compra, que tipo de testes estavam previstos, se os ratos estiverem vivos qual a taxa espectável de mortalidade, se tinham sido feitos estudos, nomeadamente sobre eventuais alternativas aos testes em animais, a entidade reduziu-se ao silêncio.

Sem comentários: