- “Também as empresas devem poder expandir as suas operações por diversos países, o que constitui fator de geração de emprego e riqueza. Mas não deverão poder exercer atividade num país e sediar as empresas noutro, como acontece com o ‘Pingo Doce’, que desenvolve atividade em Portugal, mas depois tributa os seus lucros na Holanda. Fazem-no porque a legislação o permite, mas esta deveria ser alterada de forma a obrigar as empresas a pagar impostos no mesmo contexto fiscal dos seus clientes. Se Portugal não serve para pagar impostos, também não pode servir para fazer negócios. Além de que, se num mesmo mercado, diferentes empresas tiverem regimes fiscais distintos, a concorrência torna-se desleal. Não se pode admitir que uma pequena mercearia pague mais IRC do que o ‘Continente’. A livre circulação de capitais e empresas na Europa só será virtuosa se houver transparência na origem do dinheiro; e se a deslocalização de empresas impedir (em vez de incentivar) este regime de castas fiscais, em que os grandes grupos são filhos e as pequenas e médias empresas enteadas.” Paulo Morais in Capitais malditos, CM 22nov2014.
- A morte de Shawn Miller, do Citigroup, faz subir para 17 o número de banqueiros que alegadamente se suicidaram.
- O fim da idade da inocência! por Jacinto Furtado.
- As peripécias de um matemático português que inventou um pseudo-artigo científico.
- Lucros da Mota-Engil crescem 31,2% até Setembro.
Recortes de notícias ambientais e outras que tais, com alguma crítica e reflexão. Sem publicidade e sem patrocínios públicos ou privados. Desde janeiro de 2004.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Bico calado
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário