Porque é que Cuba enviou uma numerosa equipa médica para a Serra Leoa?
Cuba vai enviar uma equipa médica de 165 pessoas para ajudar a combater o surto de ébola na Serra Leoa. Da equipa fazem parte 100 enfermeiros, 50 médicos, 3 especialistas em cuidados intensivos, 3 enfermeiros peritos em controlo de infeções e 5 ténicos de mobilização social, cordenados pelo epidemiologista Jorge Juan Delgado Bustillo. Toda esta equipa tem mais de 15 anos de prática e já operaram noutros países por ocasião de desastres naturais e de surtos de epidemias.
“Muitos países já avançaram com dinheiro mas até agora nenhum país tinha oferecido um número tão grande de técnicos para avançar e ajudar a levar a cabo as tarefas mais difícieis nesta criise”, lê-se no portal da Organização Mundial de Saúde. Até mesmo o insuspeitíssimo Wall Street Journal elogiava Cuba com o título da notícia “Cuban Doctors at the Forefront of Ebola Battle in Africa”( Médicos cubanos na vanguarda da batalha contra o ébola em África”
Próximo texto para reflexão: A economia política do ébola.
1 comentário:
E vão mais a caminho, noticia a insuspeitíssima CNN - http://edition.cnn.com/2014/10/11/world/americas/cuba-doctors-ebola-preparadeness/index.html
"(...)Despite the limitations and shortages that the island nation's socialist health care system faces, Cuba was one of the first governments to send health care workers to combat Ebola.
"Our principle has been to share what we have and not to give what we don't," said Dr. Jorge Perez Avila, the director of the Pedro Kouri Institute for Tropical Medicine in Havana. "The little we have, we share. Our principle resource is human capital."
Down the hall from Perez's office is Cuba's Ebola "boot camp," an intense training program where for a minimum of two weeks, doctors and nurses are drilled on how to treat patients while not exposing themselves to the deadly virus.(...)
According to Cuban state media, more than 15,000 health workers on the island have volunteered for the risky mission. Officials said they decided to send only male doctors and nurses after seeing reports of attacks on local health care workers in hard-hit and increasingly desperate communities.
"More than one person has been attacked and even murdered," Perez said.
The Cuban doctors and nurses will work under the supervision of the World Health Organization. If they contract Ebola, the Cubans have been told they will not be brought back to Cuba for treatment, said Dr. Jose Luis Di Fabio, who represents the WHO and Pan American Health Organization in Cuba.(...)
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