O Banco Mundial e o FMI decidiram em 2013 assinar um acordo de ajuda à Ucrânia no valor de 17 mil milhões de dólares com o objetivo de fomentar naquele país o cultivo e a comercialização de transgénicos.
Viktor Yanukovych, o presidente da Ucrânia na altura, rejeitou este apoio e preferiu aceitar outro, da Rússia, no valor de 15 mil milhões, com direito a descontos no gás natural importado. Esta atitude provocou uma violenta onda de protestos que culminaram no seu afastamento em fevereiro de 2014.
Acontece que as leis em vigor na Ucrânia proibem o uso de transgénicos, mas o artigo 404 de um acordo europeu, prevê a cooperação no desenvolvimento do uso de transgénicos. Conclui-se, assim, que a Ucrânia em particular, e os antigos países de leste em geral estão na mira da poderosa indústria agroalimentar, incluindo a indústria de maquinaria como a Deere.
Note-se que em maio de 2013, a Monsanto anunciara o investimento de 140 milhões numa fábrica de sementes não transgénicas, mas logo em novembro desse mesmo ano, o acordo estendia-se para a criação, transporte e uso de transgénicos.
Já em 2011 a Wikileaks divulgara pormenores acerca de pressões exercidas por embaixadores norte-americanos a nível mundial favorecendo negócios de transgénicos envolvendo empresas como a DuPont, a Syngenta, a Bayer e a Dow. Fonte.
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