“As infra-estruturas das cidades estão num estado total de degradação, quase em situação de pré-ruptura. De cada vez que chove um pouco mais, rompem condutas de saneamento, inundam-se as vias e criam-se verdadeiros novos rios a escorrer pelas nossas ruas. Isto porque a prioridade da ação política, na generalidade das câmaras portuguesas, não está no espaço público. Não há programas sistemáticos que planifiquem a reconstrução de cada rua ao fim de trinta anos, ou a reposição total do pavimento a cada oito anos, tal como está estipulado em qualquer manual de boas práticas. Também não se planeia a limpeza periódica e sistemática das condutas de águas pluviais, nem as mais básicas intervenções de manutenção.”
Da corrupção á crise, Paulo de Morais – Gradiva junho2013, p105
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