segunda-feira, 5 de maio de 2014

Da corrupção à crise (4)

“Mas os negócios não param por aí. As construtoras são também as principais accionistas das empresas de recolha de lixo urbano, que realizaram com as autarquias contratos de concessão desse serviço a dez ou mais anos. Desta forma, as taxas de resíduos sólidos pagas pelos cidadãos são garantidamente receita para osr seus cofres. Muitas empresas do sector da protecção do ambiente mais não são do que construtoras disfarçadas de ecologistas. Outro negócio destes ‘patos-bravos’ é o controlo dos portos, através de acordos obtidos sem concurso, como o prolongamento da concessão do terminal de contentores de Lisboa, oferecido ao grupo Mota Engil admimstrado pelo ex-dirigente socialista Jorge Coelho.”
Da corrupção á crisePaulo de Morais, – Gradiva junho2013 p70

Sem comentários: