sábado, 1 de março de 2014

Bico calado

  • “Depois de Passos Coelho, depois de Cavaco, depois desta maioria (embora com CDS) ninguém no seu juízo pensa que o PSD pode ter genuinamente a esperança de recuperar a confiança do país. Não são só estes quatro anos de “austeridade” e a incompetência política com que o Governo executou o programa da troika. É a singular esterilidade de quase tudo quanto fez. O grande partido “reformista” não reformou coisa nenhuma. Na essência, Portugal está como estava antes, com menos dinheiro. O primeiro-ministro transformou, ou deixou transformar, o debate político numa interminável conversa em calão económico, que ninguém percebe e porque verdadeiramente ninguém se interessa. O mortal comum olha para o “ajustamento” com desespero e com medo. E, por mais que Seguro o desconsole, quer outra coisa, seja ela qual for. Não há truque, não há manha, não há justificação ou argumento que alterem este facto básico. No Coliseu, a gente do PSD encontrou entre si algum conforto. Cá fora, o país assistiu ao espectáculo com desdém.” Vasco Pulido Valente in Uma Despedida, Público 28fev2014.
  • Ucrânia: revolução com cheiro fascista, in Octopus.

Sem comentários: