quarta-feira, 10 de julho de 2013

Reflexão – os impactos de um gasoduto

Foto: Paula Garcia Barbosa

A REN, gestora portuguesa das redes de transporte de electricidade e gás natural, adjudicou à Soares da Costa a construção do gasoduto Mangualde - Celorico – Guarda, que vai unir Portugal a Espanha, através de Zamora. O gasoduto terá uma extensão de 75 quilómetros. 
O estudo de impacto ambiental apontou, em todos os parâmetros, impactos pouco significativos.
Porém, o filme é sempre o mesmo e só quem passa por elas é que sabe e é que sofre, porque os outros, ao lado, só poderão beneficiar sem pouco ou mesmo nada terem sofrido ou terem tido uma pálida ideia dos impactos de uma obra desta envergadura. No fim, haverá ainda muitos outros que aparecerão para posar para a fotografia e ficar na história como heróis do projeto. As fotos que me enviaram mostram os impactos das obras do gasoduto em Celorico da Beira, perto do rio Mondego. 
Uma parte do gás natural que Portugal importa, vem da Argélia, de Magrebe, entrando na Península Ibérica através do Sul de Espanha e daí atravessando a fronteira para Portugal. Outra parte relevante do gás natural que Portugal importa vem da Nigéria e chega a Portugal através do terminal de gás liquefeito do porto de Sines.

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