quinta-feira, 4 de julho de 2013

Reflexão - grafito mais perigoso do que o ruído?


As pinturas de grafitos passam a estar sujeitos a uma licença das câmaras municipais e à aprovação dos projetos. Quem pintar graffitis nas paredes sem a respetiva autorização vai pagar multas que podem ir até aos 25 mil euros. RTP.
Dir-se-ia que, com esta medida, este (des)governo de Passos-Portas está cada vez mais semelhante ao de Salazar e ao de Caetano. Também no tempo deles o grafito era proibido. Ao nomear as câmaras municipais responsáveis pela aprovação e licenciamento dos grafitos, o governo seduz as autarquias com a possibilidade de mais uns trocos e com a ilusão do reforço do seu poder sobre a livre expressão dos sentimentos e das capaciades artísticas da população. E, enquanto querem controlar e reprimir a expressão artística visual, permitem, com base numa obscura alínea na lei do ruído, a explosão auditiva de “música” tipo bate estacas em festas a que dão o nome de pool parties e que não deixam a vizinhança dormir de sábado para domingo, por exemplo em Espinho.

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