quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Jardim, a grande fraude (21)

“Todos ficámos a saber que ‘de 1989 até 2005 nas Finanças da Madeira estão registados em nome da FSD-M 26 prédios rurais e urbanos no valor de 963 mil euros’ (...) Porém, aquele periódico [O Garajau] diz ainda ter descoberto que existem muitos prédios da FSD-M que não constam dos registos das Finanças (...) ‘a FSD-M só muito raramente declara às Finanças o valor das suas transações imobiliárias’ (...) Exemplo disso são as mais de três dezenas de sedes do PSD-M que estão em seu nome e em relação às quais nunca pagou impostos. Isto apesar dessa isenção só poder ser dada quando os imóveis se destinam aos fins para os  quais a Fundação foi criada. O que não é, nem nunca foi, o caso das sedes laranja (...)’ Em 29 de fevereiro de 2008 aquela instituição comprou a Jardim a sua casa na Rua do Quebra Costas, onde o lider insular viveu até aos 30 anos. Objectivo: construir a uma casa-museu que perpetuará a memoria do chefe máximo, tendo em conta que ele anunciou a sua retirada em 2011. (...) A Fundação declarou a aquisição da casa de Jardim como se esta se destinasse a habitação e não a um museu - o que tornou o IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões de Imóveis] substancialmente mais barato.” 

Jardim, a grande fraude, Ribeiro Cardoso – Caminho 2011, p132-134.

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