Ideias a reter:
(1) os dados deste estudo sobre o terrorismo doméstico mostram que o FBI ou faz mal as contas ou minimiza intencionamente os ataques violentos dos extremistas de direita enquanto exagera a ameaça dos ambientalistas e ativistas dos direitos dos animais, que apenas destruíram propriedade; (2) exagerar nos atos cometidos pelos ambientalistas e pelos ativistas dos direitos dos animais e minimizar as ameaças mais sérias e os ataques mais violentos representa um desperdício de recursos governamentais e coloca vidas americanas em risco;
(3) esta troca de prioridades deve-se ao facto das vítimas da violência da extrema direita serem imigrantes, de minorias étnicas mais vulneráveis, com menor acesso ao poder político e a recursos económicos e, por isso, incapazes de garantir sanções severas contra quem as ameaça;
(4) os alvos dos ambientalistas e dos ativistas dos direitos dos animais são as grandes empresas de energia, de agricultura, de laboratórios farmacêuticos que, ao contrário das minorias, não têm acesso limitado ao poder político e não lhes faltam recursos económicos;
(5) as prioridades do FBI dizem claramente que se pode assassinar grupos minoritários e, muito provavelmente, ser ignorado, mas se se é membro de uma dessas comunidades vulneráveis ou se se belisca os lucros das multinacionais, então pode-se aparecer na lista negra do terrorismo doméstico;
(6) anos de histeria fabricada acerca do ecoterrorismo conduziram à normalização da vigilância inconstitucional, assédio e aprisionamento deste movimentos.
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