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terça-feira, 13 de novembro de 2012

A arte de furtar (4)

“Todos sabem o dito comum ‘que tanta pena merece o consentidor, como o ladrão’, e nesta toada há ladrões que não furtando nada porque nada lhes fica, furtam quase infinito, como se vê nas Justiças, em Guardas, Meirinhos e outros oficiais, assim na paz como na guerra, os quais por dissimularem ou nao vigiarem dão causa a grandíssimos furtos e intoleráveis ladroíces.”

A Arte de Furtar, Tomé Pinheiro Da Veiga/Padre António Vieira, p41 – Oficina de Martinho Schagen, Amsterdão 1744

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