terça-feira, 29 de março de 2011

Fukushima – atualizações & etc

  • Testes realizados em cinco locais na central nuclear acidentada de Fukushima detetaram a presença de plutónio. JNTrocando por miúdos: houve derrame ou fuga de plutónio. Vai começar o circo.
  • A nuvem de radioactividade lançada pela central nuclear de Fukushima já chegou a Portugal em doses vestigiais, por enquanto inócua, dizem peritos. E também à  Flórida e às Carolinas do norte e do Sul.
  • A série dos Simpsons vai ser censurada na Alemanha, na Áustria e na Suíça por causa das piadas de Homer acerca da energia nuclear e de resíduos nucleares. NYDailyNews.
  • Fukushima está prestes a explodir? pergunta Mike Whitney. De nada valem as tentativas de governos e media para minimizar a envergadura da catástrofe que se avizinha. Fazem-no para, entre outras coisas, defender a indústria do nuclear. A Tepco evacuou os seus técnicos após níveis de radiação 100 mil vezes superiores ao normal terem sido registados no local. As nuvens radioativas há muito que começaram a espalhar-se pelo mundo em quantidades muito superiores às que se espalharam após Chernobil, uma vez que a central de Fukushima tem cerca de 1760 toneladas de combustível nuclear enquanto Chernobil tinha apenas 180. E o facto de a radiação estar a ser produzida a 5.000 milhas não tranquiliza ninguém. Os ventos transportam facillmente e depressa a poluição da Ásia e as poeiras do deserto de Gobi para a Califórnia. Uma semana depois da realização de um teste nuclear na China detetou-se iodine-131 na tiroide de um veado no Colorado, embora não tenha sido detetado no ar nem nas plantas. Entretanto, a zona de evacuação à volta da central foi aumentada para 18 milhas, a água que abastece Tóquio está imprópria para consumo, e foi proibido o consumo de leite, vegetais e fruta produzida à volta de Fukushima. Portanto, minimizar o catalismo, tentar disfarçar o fiasco é um crime porque, em vez das autioridades estarem preocupadas em salvar vidas, o problema agrava-se rapidamente colocando milhares de pessoas em risco de contrair cancro da tiroide, leucemia e outras mazelas.

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