- “Agora é moda entre os bots da direita populista (e quem acriticamente os reproduz) dizer que a ditadura em Portugal até não foi assim tão má na área da educação. Dizem que reduziu muito o analfabetismo, que era um problema que vinha de trás. Há uma forma simples de tirar isso a limpo: é ver os países onde a percentagem de pessoas que não tinham ido à escola era maior do que em Portugal antes do início da ditadura (1925) e que 50 anos depois tinham reduzido esses valores para níveis abaixo do português. É isso que faço na tabela e no gráfico em anexo. Sim, em Portugal desceu de 58,1% para 25% a proporção dos que não foram à Escola, uma queda de 33 pontos percentuais. Outras nações, na altura bem mais pobres do que Portugal, tiveram quebras de 60 a 70 pontos percentuais no mesmo período. Elogiarmos um regime que terminou com mais de um quarto de adultos analfabetos (atirando-nos várias posições para baixo no ranking mundial) e menos de 3% de adultos com formação superior (atrás da generalidade dos países do Leste asiático, da maioria dos países da América Latina e de vários países africanos) é mesmo uma tristeza. E o pior é que, mesmo depois de verem estes dados, vão continuar a dizer disparates.” Ricardo Paes Mamede.
- O parlamento espanhol aprovou um decreto governamental que formaliza um embargo total de armas a Israel, parte de um pacote mais amplo de sanções anunciado no mês passado em resposta à guerra israelita contra Gaza. Fonte.
- As forças israelitas continuam a utilizar carros-bomba carregados com grandes quantidades de explosivos contra bairros residenciais. Fonte.
- A jornada de 51 dias de detenção de um carpinteiro brasileiro do Vermont ao Texas. Rafael Custódio, Texas Observer.
- “Erradicar a Cova da Moura”: entre o léxico do genocídio e a militarização das subjetividades. Flávio Almada, LPP.
- É lamentável o adiamento indefinido da decisão sobre o Hospital do Oeste, anunciado por Luís Montenegro em campanha eleitoral, confirmando o que sempre tememos: que disputas entre concelhos se transformem em manobras políticas para ganhos locais. A opção por atrasar só beneficia o assalto privado ao setor da saúde. Fonte.

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